quinta-feira, 13 de novembro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
PT e PMDB conquistam seis capitais cada; veja lista dos eleitos
Em São Paulo
São Paulo (SP) Gilberto Kassab DEM
Vitória (ES) João Coser PT
Belo Horizonte (MG) Marcio Lacerda PSB
Rio de Janeiro (RJ) Eduardo Paes PMDB
Curitiba (PR) Beto Richa PSDB
Porto Alegre (RS) José Fogaça PMDB
Florianópolis (SC) Dário Berger PMDB
Recife (PE) João da Costa PT
Fortaleza (CE) Luizianne Lins PT
Natal (RN) Micarla de Sousa PV
Maceió (AL) Cícero Almeida PP
Aracaju (SE) Edvaldo Nogueira PC do B
Teresina (PI) Silvio Mendes PSDB
São Luís (MA) João Castelo PSDB
João Pessoa (PB) Ricardo Coutinho PSB
Salvador (BA) João Henrique PMDB
Goiânia (GO) Iris Rezende PMDB
Cuiabá (MT) Wilson Santos PSDB
Campo Grande (MS) Nelsinho Trad PMDB
Macapá (AP) Roberto Góes PDT
Rio Branco (AC) Raimundo Angelim PT
Porto Velho (RO) Roberto Sobrinho PT
Manaus (AM) Amazonino Mendes PTB
Boa Vista (RR) Iradilson Sampaio PSB
Belém (PA) Duciomar Costa PTB
Palmas (TO) Raul Filho PT
Capital Prefeito Partido
Em números absolutos, PT e PMDB foram os partidos que mais elegeram prefeitos em capitais nas eleições municipais de 2008. O PT venceu em Rio Branco, Porto Velho, Palmas, Recife, Fortaleza e Vitória. Já o PMDB conquistou as prefeituras de Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, Goiânia, Campo Grande e Florianópolis.
Apesar de expressivo, o resultado representa um retrocesso para o Partido dos Trabalhadores. O número de capitais controladas pela sigla caiu de nove, em 2004, para seis, em 2008. O partido experimentou ainda derrotas em segundo turno em capitais importantes como São Paulo, Porto Alegre e Salvador.
Já o PMDB sai fortalecido. O número de capitais controladas pelo partido passou de dois, em 2004, para seis, em 2008, entre elas o Rio de Janeiro, com Eduardo Paes, Porto Alegre, com José Fogaça, e Salvador, com João Henrique.
PSDB e PSB conquistaram quatro capitais cada um. Os tucanos levaram Curitiba, Teresina, São Luís e Cuiabá. Já o PSB ganhou em João Pessoa, Belo Horizonte e Boa Vista, O PTB conquistou duas prefeituras (Manaus e Belém), enquanto PC do B (Aracaju), DEM (São Paulo), PP (Maceió), PV (Natal) e PDT (Macapá) ficaram com uma capital cada um.
* do UOL Eleicoes
sábado, 11 de outubro de 2008
Lula grava mensagens de apoio a quatro candidatos da base aliada
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou nesta sexta-feira mensagens de apoio para os candidatos a prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB); de São Luís, Flávio Dino (PC do B); e para a candidata de Juiz de Fora, Margarida (PT).
Divulgação
Lula pretende ir a São Paulo nos próximos dias 18 e 19 --final se semana que antecede o segundo turno das eleições municipais-- para subir nos palanques dos candidatos petistas Marta Suplicy, que disputa a prefeitura de São Paulo; Luiz Marinho, candidato em São Bernardo, e Vanderlei Siraque, candidato da legenda em Santo André --ambos na região do ABC.
A idéia do presidente é concentrar suas atenções nestas três cidades, nas quais o PT não concorre com adversários ligados à base aliada. Hoje, Lula participou pela primeira vez, desde o início do segundo turno, de um evento de campanha de Marta na capital paulista. Em reunião com líderes evangélicos, o presidente pediu votos para a petista e afirmou que Marta sofre "preconceito" na cidade.
Porém, Lula está em dúvida sobre como conduzir a campanha política em Porto Alegre (RS). Na capital gaúcha, os candidatos José Fogaça e Maria Rosário pertencem à base aliada, e o presidente está sendo pressionado por peemedebistas e petistas para intensificar sua participação nos dois palanques. De acordo com interlocutores, o presidente está indeciso em relação à porto alegre.
Em jantar com integrantes do PMDB nesta quarta-feira (8), o presidente afirmou que não pretende participar de campanhas eleitorais em municípios onde candidatos da base aliada governista se enfrentam no segundo turno.
Conforme a Folha Online apurou, Lula não quer desgastar sua relação com o PMDB nos dois últimos anos de mandato. Além dos peemedebistas reunirem as maiores bancadas na Câmara e no Senado, Lula quer estreitar a relação com o PMDB já com vistas à disputa presidencial de 2010. O petista não descarta uma eventual chapa com o partido na corrida pelo Palácio do Planalto.
O presidente deve passar o sábado (11) descansando na Granja do Torto --residência de verão da presidência da República. No domingo (12), Lula segue para cumprir uma agenda internacional: passando pela Espanha, Índia e Moçambique. O presidente ficará seis dias fora do Brasil.
domingo, 28 de setembro de 2008
PT lidera com folga disputa nas capitais e grandes cidades
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A uma semana da eleição para prefeitos, o PT aparece descolado das outras legendas e surge como o favorito no maior número de capitais e cidades grandes, de acordo com as pesquisas de opinião disponíveis.
Uma compilação de levantamentos de intenção de voto aponta candidatos petistas no páreo em 33 das 79 mais importantes cidades do país. O PMDB e o PSDB estão bem posicionados em 22 e 20 cidades, respectivamente. O DEM é competitivo em 12, seguido de perto por PDT (9), PP (7) e PSB (6).
Essas 79 cidades incluem as 26 capitais e os 53 municípios com mais de 200 mil eleitores (onde pode haver segundo turno caso nenhum candidato obtenha pelo menos 50% mais um dos votos). Já batizado entre políticos de G-79, esse grupo tem relevância política porque abriga 46,8 milhões de eleitores, o equivalente a 36,4% dos habilitados a votar para prefeito domingo que vem. Haverá eleição em 5.563 cidades.
Hoje o PT governa diretamente 17 cidades do G-79 (9,4 milhões de eleitores). Se tiver sucesso nas 33 nas quais seus candidatos estão em primeiro lugar ou em condições de ir ao segundo turno, os petistas governarão 24,9 milhões de eleitores no G-79 a partir de 2009.
Desde 1986, época do auge do Plano Cruzado e da hegemonia máxima do PMDB, nunca um partido esteve tão próximo de dominar tantas administrações municipais em grandes centros como o PT nesta eleição.
Em 2004, o G-79 era apenas G-72 (menos cidades tinham mais de 200 mil eleitores). Às vésperas daquele pleito, havia uma estatística para esse conjunto de municípios mostrando 23 petistas em primeiro lugar ou em segundo empatados com os primeiros na margem de erro. Os petistas acabaram elegendo 18.
Se se considera esse núcleo de candidatos mais competitivos hoje, o PT está bem posicionado em 27 cidades grandes ou capitais -em primeiro lugar isolado ou empatado com os primeiros colocados. Também por esse critério o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está à frente dos demais: o PMDB tem 19 candidatos nessa situação, seguido pelo PSDB (16) e pelo DEM (7).
PSDB e o DEM, partidos cujos candidatos mais se mostram contrários às políticas do PT, não estão em situação muito diferente de outras eleições em grandes centros.
Desde 1996, o DEM (ex-PFL) nunca esteve em mais do que oito dos municípios do G-79. Hoje, governa quatro e está no páreo em 12. O PSDB tem prefeitos em 15 cidades do G-79.
No auge do Plano Real, em 1996, ganhou a eleição em 18 dessas localidades --um recorde tucano. Os 20 candidatos no páreo agora estão dentro da média da sigla.
As pesquisas consideradas nesta reportagem estão todas registradas na Justiça Eleitoral e atendem formalmente aos requisitos legais. Há casos em que os levantamentos foram pagos por partidos políticos. Na tabela publicada nesta página é possível identificar a origem de todos os levantamentos.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Datafolha: Em Curitiba e BH disputa deve terminar no primeiro turno; Lucia Hippolito comenta rodada de pesquisas
Em São Paulo
A rodada de pesquisas Datafolha concluída nesta segunda-feira com a divulgação dos resultados em Fortaleza aponta que apenas duas das oito capitais pesquisadas podem definir a disputa eleitoral já no primeiro turno, que acontece dia 5 de outubro. Em Curitiba e Belo Horizonte, os candidatos Beto Richa (PSDB) e Márcio Lacerda (PSB), respectivamente, abriram ampla vantagem sobre seus concorrentes.
Candidatos de partidos aliados do governo Lula têm chances reais de se enfrentar em um provável segundo turno em Porto Alegre, Rio de Janeiro e Fortaleza. Em São Paulo, Salvador e Recife, o embate entre governo e oposição no cenário nacional deve se repetir em âmbito municipal.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Ida de Lula à capital mineira preocupa Jô Moraes
Foto reproduzida do site de Marcio Lacerda. Da esquerda para a direita: atual prefeito de BH Fernando Pimentel, presidente Lula, governandor do Estado Aécio Neves e Marcio Lacerda
Rayder Bragon
Especial para o UOL
Em Belo Horizonte
A vinda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Belo Horizonte, nesta quarta-feira (3), tornou-se motivo de preocupação para a candidata do PC do B à prefeitura da capital mineira, a deputada federal Jô Moraes. Ela disse temer que a presença de Lula sirva de palanque para Marcio Lacerda (PSB), candidato apoiado pelo governador Aécio Neves (PSDB) e pelo prefeito Fernando Pimentel (PT).
* Emmanuel Pinheiro/EM/D.A Press
A razão do receio dela baseia-se em uma foto na qual Lula aparece ladeado por Lacerda, Aécio e Pimentel e é utilizada com intensidade na campanha do socialista à prefeitura da capital mineira com intuito de mostrar afinidade entre o socialista e o presidente.
A fotografia foi feita em maio deste ano, quando Lula havia vindo a Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para inaugurar fábrica de locomotiva.
Jô Moraes garante que desta vez a estada do presidente Lula em Belo Horizonte não será plataforma para impulsionar o adversário, que figura em primeiro lugar com 40%, segundo o Ibope, e a suplantou nas pesquisas de intenção de voto em apenas duas semanas do início da campanha eleitoral no rádio e na televisão.
A candidata detém atualmente 15% das intenções de voto dos belo-horizontinos, conforme o instituto de pesquisa.
"A informação que eu tenho é que o Lula já alertou o prefeito Pimentel que não quer o uso eleitoral da visita dele. Tanto é que ele vem à noite e vai chegar aqui exatamente na hora do evento", disse.
Apesar de o presidente ter sido favorável à aliança entre PT e PSDB, que foi vetada pela Executiva Nacional do PT, Jô Moraes garante ter ouvido de Lula ordens taxativas em relação à sua exposição ao lado de candidatos.
"O Lula foi muito taxativo na última reunião que tive com ele. Acredito que nem o governador [Aécio Neves] nem o [prefeito] Pimentel vão criar nova situação de constrangimento [para o presidente]. Acredito que as duas autoridades máximas da cidade e do Estado não vão fazer isso", afirmou.
Apesar de condenar alguma iniciativa que transforme a solenidade em evento eleitoral, a deputada disse que vai comparecer ao local.
"Vou estar presente, mas fui chamada porque tenho uma relação de parceria com os coordenadores do fórum. Eu vou porque recebi convite por causa do meu cargo de deputada federal e vou acompanhar o projeto apresentado lá. Me submeterei às normas dos organizadores se isso evitar que se crie um clima de constrangimento ao presidente Lula", afirmou.
Lula participa de evento do 7º Festival Lixo e Cidadania, no Centro Mineiro de Referência em Resíduos, sediado na capital mineira.
Aécio Neves
Jô Moraes rebateu a declaração de Aécio Neves na qual o tucano dissera que os demais candidatos deveriam se preocupar em apresentar propostas em vez de brigar na justiça.
O recado foi dado na segunda-feira (1º), quando o governador voltou a participar de corpo-a-corpo ao lado de Lacerda, no centro de Belo Horizonte, após período de viagem ao exterior.
"Até desculpo o governador. Ele passou 15 dias na Europa e não tem a menor noção da campanha que está se fazendo aqui e, mesmo quando ele está aqui, ele não presta atenção ao que está ocorrendo além do Palácio [da Liberdade - sede oficial do governo de Minas Gerais]", disparou.
O departamento jurídico do PC do B pleiteia na justiça eleitoral a retirada de imagens e depoimentos de Aécio Neves na campanha de Marcio Lacerda.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Senador Delcídio trará mais investimentos para Aquidauana
O senador Delcídio Gomes do Amaral, vice-líder do governo no senado e relator do orçamento de 2009, participou no último sábado de um comício promovido pela Coligação “Aquidauana tem futuro” encabeçada pelo peemedebista Fauzi.
Durante seu discurso, na frente de uma multidão que assistia o comício, o senador Delcídio se comprometeu a aplicar em Aquidauana, o ano que vem cerca de 12 milhões de reais para obras de infra-estrutura, asfalto, saneamento básico e habitação para a população.
Em uma conversa com o candidato peemedebista Fauzi, após o comício o senador comentou “Fauzi eu e o Moka nosso coordenador de bancada, iremos trabalhar para que você faça o melhor governo que Aquidauana já viu, vamos trabalhar para você ser melhor administrador que o nosso querido e saudoso Dr. Cristóvão, você será a versão jovem do Cristóvão, daremos a você e ao Vanildo essa condição”, concluiu o senador.
Fauzi vem a cada dia angariando apoios importantes, são políticos que realmente podem ajudar Aquidauana, como o senador Delcídio e o próprio governador que vem se empenhando pessoalmente para eleger Fauzi..
Assessoria
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Lula autoriza aliados a usar ações do governo em campanhas eleitorais
Da Agência Brasil
A campanha para as eleições municipais de outubro esteve entre os temas discutidos hoje (19), durante a reunião do Conselho Político, por líderes e presidentes de partidos da base aliada do governo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o líder do PT na Câmara, Maurício Rands, Lula ratificou que toda a base aliada está autorizada a lançar mão dos "sucessos do governo" durante as campanhas.
A mesma afirmação foi feita minutos depois pelo líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS). "A idéia é que todos aqueles que são da base do governo usem os resultados do governo, anunciem esses resultados durante a campanha". De acordo com Fontana, o debates sobre essas realizações fortalecem o governo.
Segundo os líderes, o presidente afirmou aos participantes da reunião que vai ter cautela ao participar de campanhas, já que o objetivo é manter a harmonia na base aliada.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Quem tem direito de usar a imagem de Lula?; ouça Vera Magalhães
A velha máxima de que as eleições municipais não guardam relação direta com a política nacional está sendo desfiada na atual campanha.
Vera Magalhães, repórter do Painel da Folha, diz que um assunto tem dominado a preocupação de candidatos aliados ao governo Lula de norte a sul: quem afinal tem o direito de usar a imagem do presidente, que hoje goza dos melhores índices de aprovação em seus cinco anos e meio de mandato?
Segundo a jornalista, Lula ensaiou se resguardar e advertiu publicamente aliados para que não brigassem pelo direto de exibi-lo no material de campanha. "Mas, na verdade, tal disputa não só interessa ao petista, como é incentivada por ministros e líderes no Congresso", diz Magalhães.
A repórter conta que o mesmo ocorre com a participação de Dilma Rousseff (Casa Civil) na campanha. "Conhecida por seu perfil eminentemente técnico, Dilma usa a atual campanha como teste para suas próprias pretensões eleitorais", afirma.
A jornalista fala que em várias manifestações recentes --públicas e privadas-- Lula deixou claro que a ministra é a sua aposta para sucedê-lo em 2010. No início ameaçou restringir sua participação nas campanhas ao Rio Grande do Sul (base eleitoral de Dilma). Aos poucos, porém, ela vai ganhando desenvoltura para aparecer nos palanques onde a ampla base aliada está unida.
"Será um importante teste de fogo para ela, que, no comando do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), tem a missão de sair de tímidos índices nas pesquisas eleitorais para se mostrar uma candidata competitiva daqui a dois anos", avalia a repórter.
domingo, 3 de agosto de 2008
Bem de governo, mal de campanha
(Época - Sinopse Radiobrás)
Lula diz que vai participar de comícios de candidatos do PT
Repórter da Agência Brasil
São Bernardo do Campo (SP) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (2), que vai participar da campanha de candidatos do PT para as eleições municipais de outubro. Lula fez as declarações durante a posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, mas disse que não estava ali "fazendo ato político".
"Quero dizer para vocês que terei imenso prazer de estar com a imprensa nos comícios que vou fazer para os candidatos do PT aqui na região, e nos comícios que vou fazer para a companheira Marta [Suplicy] lá em São Paulo. Não pensem que não vou fazer, porque vou fazer. Não hoje, porque hoje o rei da festa é o Sérgio Nobre, que está tomando posse [como presidente do sindicato]."
Lula se disse confiante de que consiguirá eleger seus partidários nas próximas eleições e seu sucessor, daqui a aproximadamente dois anos. "Estejam certos de que, da mesma forma que quero eleger meus companheiros prefeitos aqui, eu quero dizer para vocês, escrevam: eu vou fazer a minha sucessão neste país e vamos eleger uma pessoa da nossa confiança para dar seqüência a tudo que nós fizemos", ressaltou.
O presidente Lula ainda critiou a cobertura de parte da imprensa sobre números que mostram o desempenho da economia. "Estamos vivendo um momento meio preocupante. Ontem a indústria cresceu 6,3%. Hoje eu peguei os quatro jornais mais importantes do país. Só um deu na primeira página. Se fosse matéria negativa teria dado em todos. Mas não tem problema eu confio no leitor brasileiro. Acredito na capacidade de discernimento das pessoas."
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Heloísa Helena participa de video conferência para animar militância
Carlos Santos/DN
A ex-senadora e presidente nacional do PSOL, Heloísa Helena, conversou ontem por vídeo-conferência com o candidato do partido à prefeitura de Natal, Sandro Pimentel, e prometeu viabilizar uma visita de campanha para fortalecer a candidatura. A conversa via internet, exibida por um projetor instalado na sede do partido local, também foi dirigida aos outros diretórios municipais e candidatos do PSOL no Brasil.
Sandro Pimentel expôs à ex-senadora uma análise do primeiro mês de campanha. Segundo ele, os eleitores natalenses têm demonstrado muita receptividade. A expectativa é de bom crescimento depois da exibição do programa eleitoral gratuito na televisão. Segundo o candidato, Heloísa Helena conseguiu transmitir entusiasmo aos nove vereadores do partido em Natal que também assistiram a vídeo-conferência.
O PSOL tem hoje uma bancada composta pelo senador José Neri (AC), três deputados federais distribuídos em Porto Alegre (Luciana Genro), Rio de Janeiro (Chico Alencar) e São Paulo (Ivan Valente), além de quatro deputados estaduais e 20 vereadores. Segundo Pimentel, a opção do partido em disputar as eleições municipais com candidatura própria na maioria dos municípios fez do PSOL o partido com maior número de chapas majoritárias chamadas puro sangue. São aproximadamente 500 candidatos a prefeito.
PSTU
Em alguns municípios os dirigentes do PSOL optaram pela coligação com outros partidos de esquerda, geralmente com o PSTU. Durante lançamento de candidatura do PSTU aqui em Natal, o candidato do partido, Dário Barbosa, afirmou ter procurado o PSOL para uma coligação ampla de esquerda, aliada ainda ao PCdoB. Segundo Dário Barbosa, o PSTU cedeu a qualquer exigência dos partidos para a formação da coligação.
Sandro Pimentel disse ontem ter enviado o convite ao PSTU primeiro, mas com a condição de uma chapa majoritária encabeçada pelo PSOL. ‘‘O que houve foram resoluções nacionais dos dois partidos com recomendação de candidatura própria. Priorizaríamos o tempo de TV para a chapa proporcional do PSTU e daríamos entre 20 e 30% do tempo para o vice-prefeito, também do PSTU’’. E concluiu: ‘‘Mas não houve discordância ideológica. Apenas uma decisão nacional’’.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Marta lidera pesquisa do Ibope e Alckmin é o 2º
JOVEM PAN
Veja o panorama da política, CLICANDO AQUI?
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domingo, 15 de junho de 2008
Lula confia em aprovação de aliança em BH
Jovem Pan
terça-feira, 27 de maio de 2008
Executiva do PT autoriza aliança com PSDB, PPS e DEM em 12 municípios
da Folha Online, em Brasília
A Executiva Nacional do PT aprovou nesta segunda-feira que o partido se alie ao PSDB, PPS e DEM em 12 municípios em todo país. A decisão foi tomada no mesmo dia em que o comando petista ratificou o veto à parceria do PT com PSB e PSDB em Belo Horizonte (MG). A justificativa de integrantes da legenda é que a disputa eleitoral em BH tem reflexos nas eleições presidenciais de 2010.
"Eles [os defensores da aliança de BH] dizem que Belo Horizonte poderia ser um caso idêntico com os outros [casos em que o partido negocia com legendas que não apóiam o PT em nível nacional], mas o problema é que os outros [casos] não tiveram a visibilidade de Belo Horizonte, não tiveram o dedinho, o desejo e a ansiedade do Aécio [Neves, governador de Minas Gerais pelo PSDB]", afirmou a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), após a reunião da executiva.
Nesta segunda-feira, a executiva manteve o veto à aliança do PT com o PSDB por 13 votos favoráveis e apenas dois contrários --Roménio Pereira e Jorge Coelho.
Também hoje a executiva analisou 15 casos em que o PT negocia alianças com PSDB, PPS e DEM, partidos que fazem uma dura oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cenário político nacional.
A Executiva Nacional do PT aprovou hoje a aliança com partidos que fazem oposição a Lula em nível nacional nos seguintes municípios: Palmas (TO) e Montes Claros (MG) que articulam aliança com PPS; já com os tucanos a aliança foi aceita em Linhares (ES), Nova Friburgo (RJ), Criciúma (SC) e Itajaí (SC).
Já a parceria com o DEM foi aprovada pelo comando nacional do PT em Guarujá (SP) e Canoas (RS) e mais uma inusitada aliança dos democratas e tucanos com os petistas em São Vicente (SP) e Cáceres (MT). Segundo interlocutores, essas parcerias foram aprovadas desde que PSDB, PPS e DEM não estejam como cabeça de chapa na aliança com o PT.
Ainda na reunião da executiva hoje foram rejeitados Belo Horizonte, Açailândia (MA), Cláudia (MT), Cabo Frio (RJ) e Xanxerê (SC). Em todos esses casos o PT negociava aliança com o PSDB.
Na sexta-feira e sábado, o Diretório Nacional do PT se reunirá em Brasília. Na ocasião serão apreciados --e votados-- os recursos encaminhados pelos diretórios estaduais sobre eventuais alianças consideradas polêmicas
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Aquidauana: ex-deputado Freixes vai disputar Prefeitura
Em entrevista a uma emissora de rádio, hoje pela manhã, o ex-deputado estadual Raul Freixes disse que vai disputar a Prefeitura de Aquidauana pelo PDT. "Tenho o apoio do diretório municipal do PDT, do deputado estadual Dagoberto Nogueira, João Schimit e de diversos segmentos da sociedade", disse Raul, que já foi prefeito da cidade.
Ele pertence, hoje, ao mesmo partido do atual prefeito, Felipe Orro. Se Freixes se confirmar candidato vai enfrentar ou Zelito Ribeiro (tio do atual prefeito) ou Fauze Suleiman, ambos do PMDB. "Acredito que os dois têm o seus méritos. São jovens trabalhadores e pessoas respeitadas. Espero que seja uma disputa com jogo limpo e bonito", comentou.
Fonte: midia max
A entrevista referida na matéria supra foi reproduzida em postagem do blog "Brasil Oeste", do Painel do Paim, cujo teor é o seguinte:
Terça-feira, 29 de Abril de 2008
RAUL FREIXES FAVORITO PARA DISPUTAR A PREFEITURA DE AQUIDAUANA
“Vou disputar a Prefeitura”, diz Raul Freixes
Segunda-feira, 28 de Abril de 2008 | 16:29Hs
Carolina Acosta
O pré-candidato à prefeitura pelo PDT, Raul Freixes, deu uma entrevista no Programa “Potência 100” com o radialista Bob acompanhado dos locutores Alex Mello e Corrêa Filho.
Raul esclareceu sua opinião a respeito da disputa no PMDB pela candidatura a Prefeito. “Acredito que os dois candidatos do PMDB, Zelito Ribeiro e Fauzi Suleiman, têm o seu mérito. São jovens trabalhadores e pessoas respeitadas. Espero que seja uma disputa com jogo limpo e bonito”, comentou.
Atualmente, Freixes lidera as pesquisas de preferência a Prefeitura. “Tenho o apoio do diretório municipal do PDT, do deputado estadual Dagoberto Nogueira, João Schimit e de diversos segmentos da sociedade”, disse Raul.
Ao começar a entrevista, Freixes agradeceu o apoio e a consideração que recebe da população, além disso, afirmou que irá disputar a corrida pela Prefeitura. “Vou disputar sim, é a população quem vai decidir o futuro da cidade”.
Raul Freixes apontou as metas que pretende cumprir caso seja eleito. “Pavimentação em toda cidade, centros de saúde com mais estrutura, construção da entrada da nossa cidade e muitos outros projetos”.
O ex-deputado comentou a dificuldade de ser prefeito devido o trabalho já realizado na cidade. Pelo telefone um ouvinte fez uma pergunta em relação à taxa de iluminação publica da cidade. “Sou contra a taxa, ela deveria ser absorvida, a população já esta muito penalizada”, afirmou Raul.
Ao encerar a entrevista, Raul disse que vai procurar realizar política de industrialização para Aquidauana e capacitação na indústria de Turismo. “Quero atrair novos investimentos e gerar empregos além de melhorar a auto-estima da população”.
Finalizou dizendo que irá trabalhar com transparência e que as eleições estão na mão de Deus.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Aliado do governo, PDT libera diretórios para se coligarem com partidos de oposição
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O comando nacional do PDT, que pertence à base de apoio do governo, liberou os diretórios regionais para que façam alianças nos municípios com PSDB e DEM --partidos que fazem oposição ao Palácio do Planalto. A idéia é eleger cerca de 500 prefeitos e mais de 5.000 vereadores nas eleições municipais de outubro.
Para atrair apoio, o carro-chefe serão as ações executadas via Ministério do Trabalho.O presidente nacional do PDT, deputado Vieira da Cunha (RS), negou que a orientação do partido transgrida a defesa dos princípios éticos da legenda.
"O PDT tem uma linha [de atuação] de respeitar as peculiaridades locais. Não teremos preconceitos nem vetos", afirmou ele.
Com 25 deputados federais, cinco senadores, cerca de 300 prefeitos e 2.500 vereadores, o PDT tem como dobrar esses números. Para orientar os filiados, o partido fará no final de semana um congresso da legenda em Brasília.
Vieira da Cunha sinalizou que as denúncias envolvendo o ministro Carlos Lupi (Trabalho) de ter supostamente beneficiado o PDT em contratos com sua pasta via organizações não-governamentais não deverão prejudicar as campanhas das eleições municipais. Segundo o pedetista, Lupi é um exemplo para o partido.
"O ministro Lupi tem todo o nosso apoio e total confiança do partido. Ele [Lupi] está se comportando como um autêntico brizolista. Ele tem nosso apoio e solidariedade", afirmou Vieira da Cunha.
"Os resultados obtidos pelo Ministério do Trabalho [serão utilizados pela legenda nas campanhas] para o bem e para o mal. Felizmente os resultados são os melhores possíveis", afirmou.
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segunda-feira, 7 de abril de 2008
Crise entre PT e PMDB abala alianças para eleições
BRASÍLIA - Vão muito além de Minas Gerais as trombadas entre PMDB e PT na montagem das alianças municipais para outubro. A crise entre os dois partidos é de tal ordem que na quarta-feira passada o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), foi forçado a adiar a reunião que teria com presidentes de diretórios regionais para discutir a aliança preferencial com o PT nas eleições municipais. "Achamos melhor apagar alguns incêndios antes de reunir as lideranças estaduais em Brasília", justificou o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). A revolta maior grassa entre os mineiros, inconformados em tomar um "chute eleitoral" do PT na briga pela Prefeitura de Belo Horizonte. Mas a parceria bem-sucedida entre PT e PMDB na Bahia, que garantiu a eleição do governador Jaques Wagner (PT), também está abalada. PT e PMDB estão juntos no secretariado de Wagner e são parceiros na prefeitura de Salvador, comandada pelo prefeito João Henrique Carneiro (PMDB). O ministro da Integração Nacional, deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), tem sugerido ao governador e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que o PT não deve lançar candidato próprio na capital, já que João Henrique concorre à reeleição. Mas até agora os apelos de Wagner e Lula em favor do entendimento não surtiram efeito. Temer adverte que em muitos casos a aliança é improvável. "Haverá disputa entre os partidos da base e vários desses partidos vão se alinhar com a oposição em várias capitais e cidades estratégicas", prevê. Dirigentes das duas legendas já não têm dúvidas de que PT e PMDB vão duelar em Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), São Luís (MA), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT) e Rio Branco (AC). O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) acha que o PT mineiro está fazendo um acordo com o PSDB para isolar o ministro Hélio Costa, das Comunicações, e lembra que, no momento, Costa é o líder nas pesquisas eleitorais para a prefeitura da capital. O PMDB mineiro reage porque o PT dispensou um aliado de primeira hora para se unir ao PSDB do governador Aécio Neves no apoio a um candidato do PSB. Temer avalia que "o grande desafio é não contaminar a aliança nacional com as brigas locais". Afinal, nem em São Paulo, onde o PT chamou o PMDB de Orestes Quércia para conversar e lhe ofereceu o cargo de vice ou composição para uma das vagas ao Senado em 2010, a aliança é tida como certa.
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Ivan Valente lança pré-candidatura em São Paulo Fonte: Tribuna da Imprensa |
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
ÁUDIO: Alckmin é favorito à Prefeitura de SP
da Folha Online
A primeira pesquisa Datafolha deste ano sobre a disputa pela Prefeitura da cidade de São Paulo foi divulgada neste domingo (17) pela Folha.
Mauro Paulino, diretor do Datafolha, diz que é importante ter acesso aos resultados sobre intenção de voto, pois os partidos dispõem de pesquisas próprias e tentam divulgar números favoráveis a seus interesses. "Não é raro também que procurem colocar em dúvida resultados desfavoráveis mesmo que suas próprias pesquisas confirmem o que foi divulgado." Ouça outros podcasts com a participação de Mauro Paulino.
Segundo Paulino, atualmente os nomes mais fortes dos principais partidos são: Geraldo Alckmin (PSDB), Marta Suplicy (PT) e o atual prefeito da cidade Gilberto Kassab (DEM).
Caso as eleições fossem realizadas hoje, haveria uma disputa acirrada entre Alckmin e Marta. O atual prefeito, Kassab, ficaria em terceiro lugar, mas a decisão viria somente em um segundo turno entre Marta e Alckmin. "Em simulações de segundo turno Alckmin derrotaria Marta com 12 pontos de vantagem e ficaria 33 pontos à frente de Kassab."
De acordo com o diretor, as informações não podem ser projetadas para outubro, porém é esta a realidade articulada pelos partidos.
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domingo, 17 de fevereiro de 2008
Alckmin venceria Marta por 52% a 40% no 2º turno, diz Datafolha
da Folha Online
O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e a ministra Marta Suplicy (PT) lideram hoje a corrida pela Prefeitura de São Paulo, revela a primeira pesquisa Datafolha do ano, publicada na Folha (íntegra disponível somente para assinantes do jornal e do UOL) deste domingo (17).
De acordo com a pesquisa, os dois estão tecnicamente empatados: Alckmin aparece com 29% das intenções de voto, contra 25% de Marta. Na pesquisa anterior, realizada em novembro, Alckmin tinha 26% das intenções de voto, contra 24% de Marta.
Num eventual segundo turno entre Alckmin e Marta, o tucano venceria a eleição com 52% das intenções de voto, contra 40% da petista.
Esse resultado mostra uma oscilação de um ponto em relação à pesquisa anterior, realizada em novembro. Naquele levantamento, Alckmin aparecia com 53% das intenções de voto contra 39% de Marta num eventual segundo turno.
Primeiro turno
No cenário em que Alckmin, Marta e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), disputam o primeiro turno, o democrata aparece com 12% das intenções de voto. Com esse desempenho, Kassab está tecnicamente empatado com Paulo Maluf (PP) e Luiza Erundina (PSB) --que têm 10% e 8% das intenções de voto, respectivamente.
Kassab --que tinha 13% das intenções de voto-- oscilou um ponto para baixo. Com isso, a diferença na taxa de intenção de voto de Alckmin para Kassab subiu para 17 pontos.
Os dois querem disputar a eleição para a Prefeitura de São Paulo, em outubro. Se nenhum deles desistir da candidatura, a aliança histórica entre PSDB e DEM será rompida. Integrantes do PSDB já chegaram a defender apoio à reeleição de Kassab em prol da manutenção dessa aliança. Em troca, o DEM apoiaria a candidatura de Alckmin para o governo de São Paulo, em 2010. Mas Alckmin quer disputar a eleição de outubro para não ficar muito tempo afastado das articulações políticas.
A pesquisa Datafolha entrevistou 1.092 pessoas no dia 14. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
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Especial
Alckmin e Marta lideram disputa pela Prefeitura de SP, diz Datafolha
da Folha Online
O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e a ministra Marta Suplicy (PT) lideram hoje a corrida pela Prefeitura de São Paulo, revela a primeira pesquisa Datafolha do ano, publicada na Folha deste domingo (17) --que chegou às bancas de jornal neste sábado (16). A íntegra da pesquisa está disponível somente para assinantes do jornal e do UOL.
De acordo com a pesquisa, Alckmin aparece com 29% das intenções de voto, contra 25% de Marta. Os dois estão tecnicamente empatados, já que a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), tem 12% das intenções de voto. Com esse desempenho, Kassab está tecnicamente empatado com Paulo Maluf (PP) e Luiza Erundina (PSB) --que têm 10% e 8% das intenções de voto, respectivamente.
Na pesquisa anterior, realizada em novembro, Alckmin tinha 26% das intenções de voto, contra 24% de Marta. De uma pesquisa para outra, o percentual de intenção de votos de Alckmin oscilou três pontos para cima, enquanto o de Marta evoluiu um ponto.
Kassab --que tinha 13% das intenções de voto-- oscilou um ponto para baixo. Com isso, a diferença na taxa de intenção de voto de Alckmin para Kassab subiu para 17 pontos.
Os dois querem disputar a eleição para a Prefeitura de São Paulo, em outubro. Se nenhum deles desistir da candidatura, a aliança histórica entre PSDB e DEM será rompida. Integrantes do PSDB já chegaram a defender apoio à reeleição de Kassab em prol da manutenção dessa aliança. Em troca, o DEM apoiaria a candidatura de Alckmin para o governo de São Paulo, em 2010. Mas Alckmin quer disputar a eleição de outubro para não ficar muito tempo afastado das articulações políticas.
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Especial
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Tucanos unificam discurso e dizem que Alckmin decidirá candidatura
REGIANE SOARES
TATHIANA BARBAR
da Folha Online
Líderes tucanos unificaram o discurso nesta quinta-feira sobre a disputa pela Prefeitura de São Paulo nas eleições de outubro. O presidente nacional do PSDB, senador Sergio Guerra (PE), o presidente estadual do partido em São Paulo, deputado Mendes Thame (SP), e o governador José Serra (PSDB) disseram que o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) será o candidato do partido à sucessão municipal se assim ele desejar.
Guerra disse que o partido vai apoiar a decisão que Alckmin tomar sobre a candidatura. "Ele será o candidato a prefeito se ele decidir ser. [...] Se ele decidir ser [candidato], o PSDB vai seguramente apoiá-lo", afirmou o senador, antes de encerrar o 1º Encontro Nacional de Vereadores do PSDB, em São Paulo.
Questionado sobre a manutenção da aliança com o DEM na capital paulista, Guerra preferiu não aprofundar sua posição sobre o assunto. "Eu só penso no PSDB. O DEM não é assunto meu", disse.
Thame também tentou amenizar a disputa pelo apoio do PSDB a Alckmin e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM). Alckmin tenta se lançar candidato pelo PSDB. Mas lideranças do PSDB defendem, nos bastidores, apoio à reeleição de Kassab. Entre essas lideranças estaria Serra.
"O Alckmin só não sairá candidato se não quiser. Ele é o candidato do PSDB", afirmou Thame após participar do encontro de vereadores tucanos.
Com compromissos em Ribeirão Preto (SP), Serra também repassou a decisão sobre a candidatura para Alckmin. "Se Alckmin decidir ser candidato, ele será", disse Serra que participou hoje da inauguração de uma escola estadual.
De acordo com os assessores de Serra, essa não é a primeira vez que o governador expressa essa opinião. Em 2007, de acordo com a assessoria de Serra, ele esteve com Alckmin e disse a mesma coisa sobre a candidatura para a Prefeitura de São Paulo.
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- Pimentel "oficializa" aliança com Aécio em café da manhã
Especial
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Pimentel "oficializa" aliança com Aécio em café da manhã
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), "oficializou" a sua tentativa de fazer de Márcio Lacerda (PSB), secretário de Desenvolvimento Econômico do governador Aécio Neves (PSDB), o candidato comum de petistas e tucanos à Prefeitura de Belo Horizonte, que está sob controle do PT por quase 16 anos.
A espécie de oficialização da aliança se deu na forma de um café da manhã na casa de Lacerda, ontem. Pimentel levou ao encontro alguns secretários da prefeitura e lideranças do partido na Câmara Municipal, Assembléia Legislativa e Câmara dos Deputados. A intenção foi apresentar o secretário de Aécio aos petistas.
Durante as conversas, não foi colocado pelo prefeito que Lacerda seria o nome defendido por ele para disputar a sua sucessão com o apoio do PT. Discutiu-se apenas a manutenção da aliança do PSB com o PT, embora o simples gesto de Pimentel de levar os petistas tenha deixado a posição clara, no relato de alguns participantes do encontro à Folha.
A união de PT e PSDB em Belo Horizonte interessa a Pimentel, que fortaleceria sua pré-candidatura ao governo de Minas em 2010, até com o apoio de Aécio. E interessa a Aécio porque ele buscaria reforçar a sua pré-candidatura à Presidência em 2010 passando a imagem de que é capaz de angariar apoios até no PT para um eventual governo nacional.
Nesse cenário de intenções, o nome de Lacerda, empresário do setor de telecomunicações, surgiu por ser tido como técnico que trabalhou no governo Lula, levado pelas mãos do ex-ministro Ciro Gomes (foi secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional), além de ser o seu partido da base de apoio ao prefeito. Por outro lado, é secretário de Aécio, a quem o PSB também apóia.
Mas não há no PT nenhuma garantia de que Pimentel conseguirá viabilizar essa dobradinha com Aécio.
A liderança da bancada do PT na Assembléia Legislativa divulgou hoje nota para dizer que criou comissão para debater a questão, e fez coro também com o pensamento do ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social).
Patrus defende que um nome do PT não pode ser descartado de imediato pelos 16 anos do partido no comando de Belo Horizonte. Um nome defendido no PT mineiro para concorrer à prefeitura é o do ministro Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência).
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Especial
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Serra e Aécio fecham pacto de não-agressão na eleição municipal
31/01/2008 - 11h01
CATIA SEABRA
da Folha de S.Paulo
Potenciais candidatos à Presidência, os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves, selaram um pacto de não interferência na sucessão municipal. Num jantar que invadiu a madrugada de ontem, os dois acertaram que não vão interferir na decisão que o PSDB tomar nas disputas pelas prefeituras das capitais paulista e mineira.
Embora já tenha defendido publicamente a candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin à Prefeitura de São Paulo, Aécio disse que respeitará a decisão do PSDB no município.
"Certamente, será em São Paulo que as decisões serão tomadas em relação à candidatura do partido ou alianças. Devemos respeitar a decisão que vier a ser tomada pela instância paulista, da mesma forma que os nossos companheiros de outros Estados respeitarão a decisão que vier a ser tomada em Belo Horizonte", disse Aécio.
Na conversa, Serra defendeu o lançamento de um candidato único à Prefeitura de São Paulo, seja ele Geraldo Alckmin ou o atual prefeito, Gilberto Kassab (DEM). Apesar de sua evidente torcida por Kassab, Serra teria afirmado que não faz restrições à candidatura de Alckmin.
Risco
Além de temer o constrangimento ao longo da campanha, Serra teria descrito a dissolução da aliança PSDB-DEM como um risco à administração. Segundo as contas de Serra, os tucanos ocupam 80% da prefeitura e teriam de deixar os cargos em caso de ruptura.
Serra teria relatado a Aécio o mal-estar entre os vereadores, alguns deles dispostos a declarar apoio a Kassab. Da mesma forma, Aécio justificou a costura de uma aliança com o PT em Minas. Segundo Aécio, a articulação desagradaria mais aos petistas que aos tucanos. Na capital, Eduardo Azeredo seria o nome mais forte para a disputa.
"Deu para entender melhor o que está acontecendo em Minas", afirmou Serra, sem demonstrar incômodo com a possível aliança PSDB-PT: "A eleição municipal tem dinâmica própria. Há gente que atribui à eleição municipal um caráter nacional que ela não tem. Alguma coisa tem. Mas não é tanto quanto se imagina. Há uma realidade local que pesa muito".
Os dois se comprometeram a deixar a corrida presidencial para o ano que vem. Reclamando do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Aécio mostrou uma pesquisa segundo a qual 86% dos mineiros querem que concorra à Presidência em 2010. Aécio argumentou que não tem outra alternativa a não ser corresponder à expectativa de seu eleitorado, lançando-se na disputa presidencial.
O governador de Minas disse que, mais tarde, poderia até desistir da corrida presidencial. Mas não admitiria ser atropelado. Ele se referia às declarações de Fernando Henrique favoráveis à candidatura de Serra em 2010: "Não é hora de antecipar o calendário eleitoral".
Serra declarou que, com sua grande exposição, é inevitável que FHC acabe falando demais nas entrevistas que concede.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
FHC aparece ao lado de Kassab e fortalece candidatura do DEM em S
Da Folha Online
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso surpreendeu nesta terça-feira ao aparecer na cerimônia de inauguração das estações USP Leste e Comendador Ermelino da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), na zona leste de São Paulo. FHC surgiu na cerimônia quando o prefeito Gilberto Kassab (DEM) discursava e foi para o palanque ao lado do governador José Serra (PSDB).
Segundo a Prefeitura de São Paulo, a presença do ex-presidente não estava programada, mas não soube confirmar se Kassab sabia da participação de FHC.
Após a cerimônia, o ex-presidente negou que tivesse ido até a zona leste para fazer campanha para Kassab, mas para participar da inauguração de uma "obra importante" para a zona leste e para a USP.
Serra também justificou a presença do ex-presidente. Segundo ele, FHC foi até à inauguração porque havia no local uma exposição sobre a história da USP (Universidade de São Paulo), onde o ex-presidente foi aluno e professor. "Nesse sentido, ele [FHC] nos deu a honra e orgulho de comparecer a essa inauguração".
Questionado se apoiava a candidatura de Kassab, o governador disse que não iria falar sobre eleição porque estava em um evento público para inaugurar uma estação de trem.
Disputa
Eleito vice-prefeito em 2004 pela aliança DEM-PSDB, Kassab herdou a prefeitura de Serra em abril de 2006, quando o tucano deixou a administração para disputar o governo de São Paulo. Após quase dois anos no comando da capital paulista, Kassab tem o apoio do DEM e de parte do PSDB para disputar a reeleição. Porém, outro grupo de tucanos defende a candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Apesar de negar apoio formal a Kassab hoje, o ex-presidente já tornou público seu candidato predileto para as próximas eleições. Em entrevista ao jornal "O Estado de S.Paulo" publicada no último dia 13, FHC defendeu como estratégia a manutenção da aliança DEM-PSDB nas eleições municipais e que Alckmin pudesse disputar o governo estadual, o que liberaria o governador José Serra (PSDB) para disputar a Presidência em 2010.
Na semana passada, FHC se reuniu com Alckmin para discutir o assunto, mas o encontro não foi decisivo. O ex-presidente admitiu que falou sobre eleições com o ex-governador, mas não revelou detalhes.
O iFHC (Instituto Fernando Henrique Cardoso), que organiza a agenda do ex-presidente, não retornou o questionamento da reportagem para explicar de quem partiu o convite para FHC.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u367934.shtml
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Base aliada está rachada em 14 capitais (Tribuna da Imprensa)
SÃO PAULO - Se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumprir sua intenção de visitar 20 estados, nos próximos meses, para mostrar serviço e ajudar os candidatos a prefeito da base aliada, cedo descobrirá que essas visitas não serão muito pacíficas. Levantamento mostrou que nas 16 principais capitais do País a base aliada está rachada em 14. Nas outras duas, o PT está unido a seu maior adversário, o PSDB. Apenas em São Paulo a disputa será de governo (PT) contra oposição (PSDB/DEM). Uma das situações mais complexas para o governo federal é o Rio de Janeiro, onde se antecipa uma disputa com cinco candidatos de partidos integrantes da base aliada. O senador Marcelo Crivella (PRB, partido do vice José Alencar) tem sido o candidato mais promovido por Lula, em suas visitas ao Rio, mas o que desponta na preferências das pesquisas é o radialista Wagner Montes (do PDT do ministro Carlos Lupi). O PCdoB lançará a ex-deputada Jandira Feghali, que perdeu a eleição para o Senado em 2006. E o PT fará uma prévia em março para escolher seu candidato entre a ex-ministra Benedita da Silva, o deputado Edson Santos, o estadual Alessandro Molon ou Vladimir Palmeira. Mas a complicação maior está no PMDB, partido do governador Sérgio Cabral, aliado incondicional de Lula, que tirou o ex-deputado Eduardo Paes (atual secretário estadual de Esportes) do PSDB para ser o candidato do seu partido. Mas o deputado estadual Jorge Picciani (presidente da Assembléia do Rio) e o ex-governador Anthony Garotinho, que comandam uma facção majoritária do PMDB, acertaram com o prefeito Cesar Maia que o partido apoiará a candidata do DEM, a deputada Solange Amaral. Essa algaravia, provavelmente, vai inviabilizar viagens de Lula ao Rio durante a campanha. Em Porto Alegre, a discórdia está semeada. O PMDB está engajado na reeleição do atual prefeito José Fogaça, um militante histórico do partido. Mas o PT está pintado para a guerra e vai fazer prévias para escolher entre dois candidatos radicais - a deputada Maria do Rosário, que tem boa posição nas pesquisas, e o o ex-ministro Miguel Rossetto. Além dos dois, o PCdoB vai lançar a deputada Manuela d'Ávila. Não é só. O PSB, que em 2004 concorreu com o deputado Beto Albuquerque, ainda não decidiu o que fazer agora. E o PDT, que no Sul não é aliado de Lula, pode lançar candidato. Em Belém, o desconforto de Lula não promete ser menor. O atual prefeito, Duciomar Costa (PTB), vai enfrentar, na luta pela reeleição, o deputado José Priante (PMDB), do grupo do deputado Jader Barbalho. O que pode azedar mais ainda o clima da disputa é que o PT está ameaçando lançar o ex-secretário estadual de Educação Mário Cardoso, embora tivesse recebido o apoio de Jader em 2006 para eleger a governadora Ana Júlia Carepa, com o compromisso de apoiar Priante este ano. Em Manaus, o atual prefeito Serafim Corrêa (PSB) vai enfrentar Omar Aziz, candidato do governador Eduardo Braga (PMDB), do PT e do PCdoB, numa disputa que fragmenta a base aliada federal no maior estado brasileiro. Em Florianópolis, o racha na base não terá culpa do PT, que é minúsculo em Santa Catarina. Lá, o enfrentamento será entre o atual prefeito Dário Berger (que trocou o PSDB pelo PMDB e é alvejado por denúncias de corrupção) e o PR do ex-governador Esperidião Amin e sua mulher, deputada Ângela Amin. Um dos dois será candidato. Em Maceió, o atual prefeito, radialista Cícero Almeida (PR), ligado ao usineiro João Lyra, vai enfrentar Judson Cabral (PT, com apoio do PCdoB), o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT, com apoio do PSB) e um candidato da aliança entre o governador Teotônio Villela Filho (PSDB) e o senador Renan Calheiros (PMDB). Em Salvador, na luta pela reeleição, o atual prefeito João Henrique (que trocou o PDT pelo PMDB) pode ter adversário da base aliada, porque o deputado Nelson Pellegrino (PT) e a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) anunciam disposição de se candidatar. Em Campo Grande, o PT pressiona o ex-governador Zeca do PT a se candidatar contra o atual prefeito, Nelson Trad Filho (PMDB). O deputado Dagoberto Nogueira Filho (PDT) está anunciando que concorrerá também. Em Cuiabá, o PT decidiu que concorrerá com o deputado Carlos Abicalil. O PMDB já definiu que terá candidato próprio, que será o deputado estadual e apresentador de TV Walter Rabelo. O governador Blairo Maggi, aliado firme de Lula, no entanto, não apoiará nem um nem outro. O candidato dele é o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Mauro Mendes, que nunca concorreu a cargos eletivos.Opções radiacais
http://www.tribuna.inf.br/noticia.asp?noticia=politica01
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Panorama da eleição do Rio visto da ponte do PMDB - Hélio Fernandes
Lula-Sérgio Cabral-Crivela
A eleição para a Prefeitura do Rio perdeu a condição municipal, se transformou numa batalha federal, com ramificações em 2010. Para presidente, governador do estado e as duas vagas para o Senado. Tudo isso por falta de liderança efetiva, pela importância da antiga capital, e por causa da ambição, às vezes legítima, de alguns personagens.
Como tenho dito, os partidos que eram aliados não são mais, os que pensam que têm apoio servem apenas de massa de manobra, não conseguirão a legenda. Pelo menos se mantêm nas manchetes de jornais, nos noticiários de rádio e televisão. Examinemos com informações privilegiadas, hoje. Que podem não se confirmar, são muitos os interesses.
Como tem o governo do Estado do Rio, o PMDB joga mais do que os outros, Poder é Poder. Quando Sérgio Cabral forçou a entrada de Eduardo Paes no PMDB, disse aqui: ele faz um movimento com a "rainha", acreditando que serve ao mesmo tempo a Aécio Neves e ao presidente Lula. Como jogada política-eleitoral, legítima e até positiva.
Agora, com o enfraquecimento do PT-PT nacional (sem nomes para 2010) e o fortalecimento pessoal de Lula (com possibilidades para esse mesmo 2010), Sérgio Cabral acompanha o Planalto-Alvorada. E quando todos pensam que lançará Eduardo Paes, trabalha para o "bispo" Crivela.
A eleição de um evangélico interessa ao Planalto-Alvorada, Sérgio Cabral foi devidamente comunicado, aceitou. Sua tática e estratégia estão rigorosamente certas, não se desligou de uma possível candidatura Aécio (nem o Planalto-Alvorada) e continua servindo ao presidente Lula, no que significa um acerto de 100 por cento.
É difícil mas não impossível para um governador do PMDB apoiar um candidato de outro partido como é Crivela. Que não pode mudar mais, por causa da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Outro candidato que não desiste é o ex-secretário de Segurança, agora deputado federal, Marcelo Itagiba. Com trânsito aberto com todos os grupos do PMDB, aparece como candidato de conciliação, esperando juntar a Sérgio Cabral o presidente da Alerj, Picciani, o ex-governador Anthony Mateus e o também ex-governador Moreira Franco, há mais de 25 anos importante na legenda, desde que era MDB.
Para Itagiba não é o sonho de uma noite de verão, embora tudo será decidido no outono, inverno e primavera. Se a decisão sobre a Prefeitura do Rio for transferida para Brasília, como acontece no momento, nenhuma chance para o ex-secretário de Segurança. Embora tenha o apoio de Picciani (candidato ao Senado) e aparentemente do ex-chefe Anthony Mateus.
Esse é o quadro dentro do PMDB, com Sérgio Cabral atuando para se reeeleger em 2010 e seguir todos os movimentos inspirados por Lula. Não confundir Lula com o PT-PT, este não tem candidatos para vice, nem a esperança de obter essa vaga.
Essa é a visão do que vai acontecer na sucessão de César Maia, visto da ponte do PMDB. E como o partido está agindo intensamente com o comando do governador, nada acontecerá fora do partido. A não ser que o Planalto-Alvorada mude de direção, o que nem seria surpreendente.
PS - Por enquanto, existem 12 pré-prefeitáveis que nem legenda conseguiram. Dona Frossard foi a primeira a ser lançada, pelo PPS, ela que me dizia há meses: "Ainda é muito cedo, Helio". Pelo visto não é mais.
PS 2 - Depois examinarei o comportamento dos outros partidos e candidatos.
Amanhã
Mais escandaloso que a PRIVATIZAÇÃO foi o "descruzamento" das ações da CSN, do Bradesco, mas o Bradespar permaneceu ilegalmente. Ganharam fortunas.
E o procurador geral da República?
O advogado geral da União?
O consultor geral da República?
Rodrigo MaiaFilho de César Maia, que só o chama de "meu garoto", perdeu duas prefeituras. A do Rio, impossibilitado pelo cargo do pai. A de Niterói, falta de votos. |
O senhor Henrique Meirelles, o único ministro (importante ou não) do primeiro governo Lula (vem desde o início, completou 5 anos junto com o próprio Lula), mudou inteiramente o "discurso". Dizia, convicto e empolgado: "Nenhuma crise atingirá o Brasil. Temos 172 BILHÕES DE DÓLARES depositados como garantia, isso representa uma BLINDAGEM que não será destruída". Agora, vai para a televisão, muda tudo, a expressão é a mesma, só que sem tranqüilidade.
BLINDAGEM efetiva, indestrutível, uma argamassa que não poderia ser ultrapassada de maneira alguma, seria fazer exatamente o contrário.
Se pegassem esse 172 BILHÕES de DÓLARES (300 BILHÕES DE REAIS, que é a nossa moeda, o produto do nosso trabalho) e investíssemos tudo em infra-estrutura, assombraríamos o mundo.
Ferrovias, hidrovias, rodovias, saneamento básico, portos, saúde, educação, habitação, criaríamos milhões de empregos, o consumo se consolidaria sem inflação, seríamos grande potência.
Meirelles não está assustado com os processos contra ele. Está com medo que a grande finança, o capital ligado ao FMI, se desatrele dele. Não podemos ficar subservientes à exportação primária, com pagamento demorado e dependendo da importação.
É incrível: há mais de 1 mês revelei aqui, textualmente, que Eduardo Cunha é o deputado mais importante da Câmara. Ainda acrescentei: "O presidente Chinaglia tem pavor do deputado do PMDB". (Ou PSC?).
Como acontece, logo, logo a nota foi transcrita na internet, sem qualquer referência à fonte. Agora, jornais transcrevem a minha revelação, e ainda colocam o que eu disse: "Ele é lobista e coordenador (não falaram chantagista) da pesada".
O filho de César Maia, não podendo ser candidato a prefeito do Rio, mudou o domicílio para Niterói e tenta uma eventual prefeitura, lá.
Provavelmente não confirmará, por estes motivos. 1 - Não é de Niterói nem sabe onde fica. 2 - A impopularidade do pai. 3 - Terá (ou teria) que enfrentar Comte Bittencourt, favoritíssimo. Continuará presidindo o PFL?
Nos últimos 40 anos, as três palavras mais conhecidas e mais pronunciadas no mundo eram papa, Pelé, Coca-Cola. Agora existe uma quarta, repetida diariamente no mundo.
É Amazônia, só que o Brasil não dá a menor importância para essa insistência que é sinônimo de cobiça, ambição, apropriação. Continuamos agindo como se a Amazônia não existisse.
Surpresa na Secretaria de Ciência e Tecnologia, RJ. Ano passado, essa secretaria comprou 31 mil computadores da Invesplan, 68 milhões.
A maior parte do fornecimento em novembro-dezembro antes de acabar o ano já recebia. Compra e venda feita sem licitação.
Os pagamentos, parcelados, feitos pela Faetec, Fundo de Ensino Técnico, Proderj e Secretaria Educação. Dois titulares diferentes, duas destinações, pagamento rapidíssimo e sem contestação.
Manchete equivocada da Folha: "Estrangeiros tiram 1 bilhão e 900 milhões de dólares da bolsa". E dizem que investidores (deveria ser "investidores") retiraram dinheiro do País. E que os países emergentes sofrem com "incertezas".
Em 2007, "investidores multinacionais" tiraram do Brasil 15 BILHÕES de dólares, sem pagar um "dólar furado de imposto". Tudo é lucro, deixaram uma parte aqui, "fabricando" mais lucro fácil e sem incerteza.
O que eles fazem quase que diariamente: vendem na bolsa, compram dólar, tiram a parte que trouxeram, o resto "investem" em títulos do Tesouro, garantem: "É o melhor que existe". É evidente.
Estão sempre fazendo isso. É jogatina planejada, já ganhou a identificação de "capital-motel", por facílima compreensão. Chegam pela manhã, dão uma "transada", se satisfazem, vão logo embora, como no verso do Noel Rosa sobre Vila Isabel.
O boicote ao pagamento de IPTU começou pelos moradores das ruas Timoteo da Costa, Sambaíba, Visconde de Albuquerque e outros bairros. Tudo noticiado aqui, com exclusividade inicial.
Esses lutadores que protestavam da forma que "sensibiliza" o prefeito diretamente informavam: "Várias associações de moradores estão entrando nessa luta, é um protesto generoso".
Agora, para satisfação geral, e com aplausos de toda a cidade, vários jornais estão dando cobertura ao fato, noticiando o boicote e apoiando a luta de todos. O Rio está abandonado.
E não se trata apenas de segurança, embora este seja o item de maior repercussão. A cidade está suja (apesar do trabalho dos competentes garis), escura, totalmente sem comando.
Nem de longe a população admite deixar de pagar. As associações, competentes e importantes, estão conduzindo tudo para pagamento em juízo. É preciso que o alcaide-factóide-debilóide compreenda.
É o último ano de César, são 16 anos de tormento e balbúrdia. O fato de César Maia ter desfeito o aumento do IPTU de 100 mil cidadãos não modifica as coisas. O IPTU continua alto e a cidade abandonada.
XXX
No sábado, Federer, número 1 do mundo e tentando manter a condição, enfrentou teste dificílimo, o maior dos últimos tempos. Precisou de 4 horas e 27 minutos, 85 games, 5 sets, para passar às quartas. E só ganhou mesmo quando o adversário, em 8 a 8 e 40 a 0, perdeu o game e o jogo. Mas foi impressionante. Faltam 4 vitórias para garantir a posição de número 1 ou que Nadal seja eliminado.
Venus e Serena Williams passaram para a quarta rodada na Austrália. Venus facilmente, Serena com dificuldades em todos os jogos, parece cansada. Particularmente está no melhor momento da vida.
Neste Aberto da Austrália, 3 jogos foram para o 5º set, com mais de 4 horas, incluindo o de Federer, já citado. Mas até agora o jogo mais emocionante foi o de Hewitt e Baghdatis, 4 horas e 50 minutos, maravilha.
No quarto set, Hewitt sacava em 5/1 para fechar o game e a partida, perdeu o jogo, foi para o 5º set, vitória sofrida do australiano. Nota 10 para os dois tenistas que se abraçaram longamente, demonstração de esportividade. Nota 0 para a torcida. Não deixava Baghdatis jogar, vaiando-o. Três torcedores foram retirados pela segurança.
http://www.tribuna.inf.br/coluna.asp?coluna=heliosábado, 19 de janeiro de 2008
Blog do Josias: Alckmin negocia apoio do PMDB de SP com Quércia
19/01/2008 - 03h06
Da Folha Online
Visando à disputa pela Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin já participou de ao menos duas reuniões com o presidente do PMDB no Estado, Orestes Quércia, além de encontro com Bebeto Haddad, que preside o partido na capital, informa o Blog do Josias.
O tucano afirmou aos interlocutores a vontade de concorrer à prefeitura nas eleições de outubro e cogitou a possibilidade de ter um peemedebista como vice.
Alckmin realiza as negociações à revelia de José Serra, que busca apoio do DEM para possível candidatura à Presidência da República em 2010. O DEM, por sua vez, condiciona tal parceria ao apoio do PSDB à candidatura de Gilberto Kassab nas eleições municipais.
Kassab (DEM) era vice de Serra e tornou-se prefeito em 2006, quando o titular renunciou para concorrer ao governo do Estado.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u365058.shtml
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
PT quer resposta de Marta e aliança ampla com PMDB
JOSÉ ALBERTO BOMBIG
da Folha de S.Paulo
O PT paulista vai procurar nos próximos dias a ministra Marta Suplicy (Turismo) para ouvir dela uma resposta oficial sobre a disposição de concorrer à Prefeitura de São Paulo. Será o primeiro ato formal pela candidatura da ex-prefeita. O encontro, que deve ocorrer nos próximos dias, será solicitado por Edinho Silva, presidente do diretório estadual, e José Américo Dias, presidente do diretório municipal.
Os dois petistas, que estarão à frente dos GTEs (Grupos de Trabalho Eleitoral) do partido no Estado e na capital, também darão início nesta semana às negociações em torno de alianças. A prioridade, por enquanto, é o PMDB do ex-governador Orestes Quércia.
Silva se disse disposto a negociar com Quércia uma aliança que inclua todo o Estado. "Nós temos de ter uma coisa mais abrangente", afirmou.
"Vamos ouvir o que ela está pensando. Sem ela no páreo, o cenário é muito difícil para o PT, mas o trabalho da Marta no Turismo tem sido muito bom", disse ontem Silva.
"É evidente que a política de alianças dependerá muito de quem será o nosso candidato. Mas nossos principais adversários também vivem um momento de indefinição", acrescentou Silva, em referência às possíveis candidaturas de Geraldo Alckmin (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM). Alckmin também investe na aliança com o PMDB. Ele se reuniu com Quércia às vésperas do Natal.
O presidente estadual admitiu que o PT enfrenta problemas em grandes centros onde já foi muito forte e que, por isso, poderá apoiar candidatos de outros partidos, desde que eles façam parte da coalização de Lula. Citou Campinas como exemplo: "Há uma possibilidade de apoiarmos o atual prefeito, Doutor Hélio, que tenta a reeleição e é do PDT".
O PT paulista esteve no epicentro dos dois principais escândalos da história recente da sigla: o mensalão (2005) e o chamado dossiegate (2006) --petistas envolveram-se na compra de documentos contra tucanos, entre eles José Serra.
"É evidente que o PT perdeu algum espaço, mas ganhou outros. Ficamos muito tempo na defensiva. Hoje existe um descolamento do governo Lula do partido. Vamos trabalhar para mudar isso", afirmou Silva.
O petista não quis fixar prazo para a decisão de Marta, que tem até junho para deixar o ministério se quiser concorrer. "Não queremos pressioná-la nem constrangê-la. Ela tem que ter tempo para dialogar com Lula. Caso contrário, ficará uma situação muito difícil porque nós construímos a chegada dela ao ministério."
Fonte: Fonte Online
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u363956.shtmlTucanos se reúnem em SP para discutir eleições municipais e questões partidárias
TATHIANA BARBAR
da Folha Online
Deputados estaduais do PSDB e representantes da Executiva estadual da legenda se reúnem na próxima segunda-feira, em São Paulo, para discutir questões partidárias e as eleições municipais.
O encontro ocorrerá na casa do deputado estadual Bruno Covas (PSDB), que defendeu nesta quarta-feira, à Folha Online, a candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin à Prefeitura de São Paulo. Covas, no entanto, negou que o jantar em sua casa seja um ato de apoio a Alckmin. "Vamos discutir o PSDB."
O líder do partido na Câmara, deputado federal Antonio Pannunzio (SP), também defendeu a candidatura própria do PSDB em São Paulo e o nome de Alckmin na disputa. "Se o partido entender que deve ter candidato, será o Alckmin."
Pannunzio destacou ainda que o partido tem como norma a candidatura própria. "Se o partido tem como norma a candidatura própria e o Alckmin está em primeiro lugar nas pesquisas, por que não sair candidato", questionou.
As últimas pesquisas de intenção de votos apontam empate técnico entre o ex-governador e a ex-prefeita e ministra Marta Suplicy (PT) na corrida pela Prefeitura de São Paulo.
O líder afirmou que fez um visita ontem a Alckmin e que os dois falaram, entre outros assuntos, sobre as eleições municipais.
Aliança
Enquanto alckmistas articulam movimentos de apoio à candidatura do ex-governador, os defensores da manutenção da aliança entre PSDB e DEM já tornam pública sua opinião. Esse seria o caso do governador de São Paulo, José Serra, e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Segundo reportagem de hoje da Folha, a pressão para que Alckmin desista de concorrer à prefeitura está crescendo, sob a bênção de Serra. O ex-presidente do DEM Jorge Bornhausen alertará Alckmin na semana que vem para o risco do rompimento da aliança PSDB-DEM caso ele insista em disputar a cadeira de Gilberto Kassab, que vai tentar a reeleição.
A candidatura de Alckmin à Prefeitura de São Paulo, no entanto, conta com um apoio de peso dentro do PSDB: o do governador de Minas Gerais, Aécio Neves --potencial candidato à Presidência da República em 2010. Ele deve disputar com Serra o direito de representar o PSDB na corrida presidencial.
Fonte: Folha Online
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u364124.shtmlterça-feira, 15 de janeiro de 2008
Aécio apóia candidatura de Alckmin em São Paulo
Catia Seabra
Da Folha de S. Paulo
A candidatura do ex-governador paulista Geraldo Alckmin à Prefeitura de São Paulo conta com apoio de peso dentro do PSDB: do governador de Minas Gerais, Aécio Neves.
Potencial candidato à Presidência da República --disputando com o governador de São Paulo, José Serra, o direito de representar o PSDB na corrida de 2010--, Aécio tem repetido que a candidatura de Alckmin seria estratégica para o PSDB.
Na avaliação de Aécio, Alckmin tem de ser o candidato do partido, caso queira disputar a prefeitura paulistana.
Aécio deverá manifestar sua opinião em encontro previsto para esta semana. Convocada para discutir a dívida do PSDB, a reunião deverá contar com o presidente do partido, Sérgio Guerra, governadores e o ex-governador Geraldo Alckmin, candidato ao Planalto em 2006.
Na reunião, os tucanos deverão expor suas divergências. Ao defender a candidatura de Alckmin, Aécio contraria a torcida de tucanos por um acordo que assegure o apoio do PSDB à reeleição do prefeito Gilberto Kassab (DEM). Esse seria o caso de Serra e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Ontem, no lançamento de um programa de privatização de rodovias, Serra disse que "a opinião do Fernando Henrique tem sempre que ser levada em conta, você concorde ou não, e a opinião dele tem visão estratégica, mas não vou me pronunciar sobre esse assunto". Segundo tucanos, FHC teria tentado demover Alckmin da idéia de concorrer, numa conversa na semana passada.
Alckmin, porém, insiste no argumento de que o PSDB não pode abrir mão de ter candidato na maior cidade da América do Sul. Também teria dito a interlocutores que estará liquidado caso não concorra desde já.
"A candidatura tem apoio de movimentos organizados do partido", disse o deputado federal Edson Aparecido (PSDB).
Segundo ele, no fim do mês, haverá um manifesto formal desses grupos em favor da candidatura Alckmin.
"A candidatura tem de cumprir a estratégia do partido", afirmou o deputado Duarte Nogueira. Enquanto alckmistas articulam movimentos de apoio à candidatura do ex-governador, os defensores da manutenção da aliança entre PSDB e DEM já tornam pública sua opinião.
Ainda que sem pregar diretamente o apoio à reeleição de Kassab, o vice-governador e secretário estadual de desenvolvimento, Alberto Goldman (PSDB), evoca "responsabilidade política" ao recomendar a preservação da aliança.
"Nossa ação política deve levar em conta, em primeiro lugar, interesse público. Os outros interesses, por mais legítimos que sejam, partidários e pessoais, têm que se submeter a essa lógica."
Repetindo que o PSDB não pode se impor como cabeça de chapa, Goldman diz que essa é uma questão de sobrevivência política:
" Onde entra o interesse do cidadão? Em política, se você não se der conta que existe um mundo real, está perdido".
Colaborou EVANDRO SPINELLI, da Folha de S.Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u363519.shtml
domingo, 13 de janeiro de 2008
PEDRO PORFÍRIO É ALTERNATIVA DO PDT COMO CANDIDATO A PREFEITO DO RIO DE JANEIRO
De: | Pedro Porfírio |
Para: | Edson Nogueira Paim |
Data: | 12/01/08 22:38 |
Assunto: | SOU PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO DO RIO DE JANEIRO |
SOU PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO DO RIO DE JANEIRO
Espero sua opinião. A Pré-convenção será no dia 8 de março
VOU DISPUTAR A LEGENDA DO PDT CONVENCIDO DE QUE SOU A MELHOR ALTERNATIVA PARA O PARTIDO E PARA A CIDADE QUE CONHEÇO DE PONTA A PONTA
"Todas as crianças deveriam ter direito à escola, mas para aprender devem estar bem nutridas. Sem a preparação do ser humano, não há desenvolvimento. A violência é fruto da falta de educação" Leonel Brizola (1922-2004)
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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
DEM e PSDB debatem candidatura nas próximas semanas, diz Kassab
Por Carmen Munari
SÃO PAULO (Reuters) - O prefeito Gilberto Kassab (DEM) disse nessa quarta-feira que sua possível candidatura à reeleição será debatida nas próximas semanas com o aliado PSDB, inclusive com a sua participação, se necessário.
"No nosso caso, além do debate interno, partidário, temos o debate da nossa aliança, e é evidente que nas próximas semanas esse assunto será debatido", disse Kassab a jornalistas ao lançar um projeto para as escolas de samba paulistanas.
Kassab, vice da chapa encabeçada por José Serra (PSDB), assumiu a prefeitura paulistana em 2006, quando Serra disputou e ganhou a eleição para o governo do Estado de São Paulo.
Agora, o DEM, com Kassab, e o PSDB, com o ex-governador Geraldo Alckmin, planejam disputar a prefeitura de São Paulo, o que ameaça a aliança entre as duas legendas.
A dificuldade leva Kassab a cogitar sua participação direta nas conversas.
"Em alguns momentos posso participar, como não. As questões serão debatidas com naturalidade pelos dirigentes do meu partido", afirmou.
Para se resguardar, o prefeito defende que todos os partidos, principalmente os grandes, tenham candidaturas próprias a cargos majoritários, "assim como é natural as candidaturas à reeleição de quem ocupa cargo público."
(Edição de Mair Pena Neto)
http://noticias.uol.com.br/ultnot/brasil/2008/01/09/ult1928u5206.jhtm
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Quem sou eu
- Blog do Paim
- Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.