segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

ÁUDIO: Alckmin é favorito à Prefeitura de SP

18/02/2008 - 18h22

da Folha Online

A primeira pesquisa Datafolha deste ano sobre a disputa pela Prefeitura da cidade de São Paulo foi divulgada neste domingo (17) pela Folha.

Mauro Paulino, diretor do Datafolha, diz que é importante ter acesso aos resultados sobre intenção de voto, pois os partidos dispõem de pesquisas próprias e tentam divulgar números favoráveis a seus interesses. "Não é raro também que procurem colocar em dúvida resultados desfavoráveis mesmo que suas próprias pesquisas confirmem o que foi divulgado." Ouça outros podcasts com a participação de Mauro Paulino.

Segundo Paulino, atualmente os nomes mais fortes dos principais partidos são: Geraldo Alckmin (PSDB), Marta Suplicy (PT) e o atual prefeito da cidade Gilberto Kassab (DEM).

Caso as eleições fossem realizadas hoje, haveria uma disputa acirrada entre Alckmin e Marta. O atual prefeito, Kassab, ficaria em terceiro lugar, mas a decisão viria somente em um segundo turno entre Marta e Alckmin. "Em simulações de segundo turno Alckmin derrotaria Marta com 12 pontos de vantagem e ficaria 33 pontos à frente de Kassab."

De acordo com o diretor, as informações não podem ser projetadas para outubro, porém é esta a realidade articulada pelos partidos.

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domingo, 17 de fevereiro de 2008

Alckmin venceria Marta por 52% a 40% no 2º turno, diz Datafolha

17/02/2008 - 08h18

da Folha Online

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e a ministra Marta Suplicy (PT) lideram hoje a corrida pela Prefeitura de São Paulo, revela a primeira pesquisa Datafolha do ano, publicada na Folha (íntegra disponível somente para assinantes do jornal e do UOL) deste domingo (17).

De acordo com a pesquisa, os dois estão tecnicamente empatados: Alckmin aparece com 29% das intenções de voto, contra 25% de Marta. Na pesquisa anterior, realizada em novembro, Alckmin tinha 26% das intenções de voto, contra 24% de Marta.

Num eventual segundo turno entre Alckmin e Marta, o tucano venceria a eleição com 52% das intenções de voto, contra 40% da petista.

Esse resultado mostra uma oscilação de um ponto em relação à pesquisa anterior, realizada em novembro. Naquele levantamento, Alckmin aparecia com 53% das intenções de voto contra 39% de Marta num eventual segundo turno.

Primeiro turno

No cenário em que Alckmin, Marta e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), disputam o primeiro turno, o democrata aparece com 12% das intenções de voto. Com esse desempenho, Kassab está tecnicamente empatado com Paulo Maluf (PP) e Luiza Erundina (PSB) --que têm 10% e 8% das intenções de voto, respectivamente.

Kassab --que tinha 13% das intenções de voto-- oscilou um ponto para baixo. Com isso, a diferença na taxa de intenção de voto de Alckmin para Kassab subiu para 17 pontos.

Os dois querem disputar a eleição para a Prefeitura de São Paulo, em outubro. Se nenhum deles desistir da candidatura, a aliança histórica entre PSDB e DEM será rompida. Integrantes do PSDB já chegaram a defender apoio à reeleição de Kassab em prol da manutenção dessa aliança. Em troca, o DEM apoiaria a candidatura de Alckmin para o governo de São Paulo, em 2010. Mas Alckmin quer disputar a eleição de outubro para não ficar muito tempo afastado das articulações políticas.

A pesquisa Datafolha entrevistou 1.092 pessoas no dia 14. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Alckmin e Marta lideram disputa pela Prefeitura de SP, diz Datafolha

16/02/2008 - 16h49

da Folha Online

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e a ministra Marta Suplicy (PT) lideram hoje a corrida pela Prefeitura de São Paulo, revela a primeira pesquisa Datafolha do ano, publicada na Folha deste domingo (17) --que chegou às bancas de jornal neste sábado (16). A íntegra da pesquisa está disponível somente para assinantes do jornal e do UOL.

De acordo com a pesquisa, Alckmin aparece com 29% das intenções de voto, contra 25% de Marta. Os dois estão tecnicamente empatados, já que a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), tem 12% das intenções de voto. Com esse desempenho, Kassab está tecnicamente empatado com Paulo Maluf (PP) e Luiza Erundina (PSB) --que têm 10% e 8% das intenções de voto, respectivamente.

Na pesquisa anterior, realizada em novembro, Alckmin tinha 26% das intenções de voto, contra 24% de Marta. De uma pesquisa para outra, o percentual de intenção de votos de Alckmin oscilou três pontos para cima, enquanto o de Marta evoluiu um ponto.

Kassab --que tinha 13% das intenções de voto-- oscilou um ponto para baixo. Com isso, a diferença na taxa de intenção de voto de Alckmin para Kassab subiu para 17 pontos.

Os dois querem disputar a eleição para a Prefeitura de São Paulo, em outubro. Se nenhum deles desistir da candidatura, a aliança histórica entre PSDB e DEM será rompida. Integrantes do PSDB já chegaram a defender apoio à reeleição de Kassab em prol da manutenção dessa aliança. Em troca, o DEM apoiaria a candidatura de Alckmin para o governo de São Paulo, em 2010. Mas Alckmin quer disputar a eleição de outubro para não ficar muito tempo afastado das articulações políticas.



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Tucanos unificam discurso e dizem que Alckmin decidirá candidatura

15/02/2008 - 19h09

REGIANE SOARES
TATHIANA BARBAR
da Folha Online

Líderes tucanos unificaram o discurso nesta quinta-feira sobre a disputa pela Prefeitura de São Paulo nas eleições de outubro. O presidente nacional do PSDB, senador Sergio Guerra (PE), o presidente estadual do partido em São Paulo, deputado Mendes Thame (SP), e o governador José Serra (PSDB) disseram que o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) será o candidato do partido à sucessão municipal se assim ele desejar.

Guerra disse que o partido vai apoiar a decisão que Alckmin tomar sobre a candidatura. "Ele será o candidato a prefeito se ele decidir ser. [...] Se ele decidir ser [candidato], o PSDB vai seguramente apoiá-lo", afirmou o senador, antes de encerrar o 1º Encontro Nacional de Vereadores do PSDB, em São Paulo.

Questionado sobre a manutenção da aliança com o DEM na capital paulista, Guerra preferiu não aprofundar sua posição sobre o assunto. "Eu só penso no PSDB. O DEM não é assunto meu", disse.

Thame também tentou amenizar a disputa pelo apoio do PSDB a Alckmin e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM). Alckmin tenta se lançar candidato pelo PSDB. Mas lideranças do PSDB defendem, nos bastidores, apoio à reeleição de Kassab. Entre essas lideranças estaria Serra.

"O Alckmin só não sairá candidato se não quiser. Ele é o candidato do PSDB", afirmou Thame após participar do encontro de vereadores tucanos.

Com compromissos em Ribeirão Preto (SP), Serra também repassou a decisão sobre a candidatura para Alckmin. "Se Alckmin decidir ser candidato, ele será", disse Serra que participou hoje da inauguração de uma escola estadual.

De acordo com os assessores de Serra, essa não é a primeira vez que o governador expressa essa opinião. Em 2007, de acordo com a assessoria de Serra, ele esteve com Alckmin e disse a mesma coisa sobre a candidatura para a Prefeitura de São Paulo.



quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Pimentel "oficializa" aliança com Aécio em café da manhã

3/02/2008 -

PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte

O prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), "oficializou" a sua tentativa de fazer de Márcio Lacerda (PSB), secretário de Desenvolvimento Econômico do governador Aécio Neves (PSDB), o candidato comum de petistas e tucanos à Prefeitura de Belo Horizonte, que está sob controle do PT por quase 16 anos.

A espécie de oficialização da aliança se deu na forma de um café da manhã na casa de Lacerda, ontem. Pimentel levou ao encontro alguns secretários da prefeitura e lideranças do partido na Câmara Municipal, Assembléia Legislativa e Câmara dos Deputados. A intenção foi apresentar o secretário de Aécio aos petistas.

Durante as conversas, não foi colocado pelo prefeito que Lacerda seria o nome defendido por ele para disputar a sua sucessão com o apoio do PT. Discutiu-se apenas a manutenção da aliança do PSB com o PT, embora o simples gesto de Pimentel de levar os petistas tenha deixado a posição clara, no relato de alguns participantes do encontro à Folha.

A união de PT e PSDB em Belo Horizonte interessa a Pimentel, que fortaleceria sua pré-candidatura ao governo de Minas em 2010, até com o apoio de Aécio. E interessa a Aécio porque ele buscaria reforçar a sua pré-candidatura à Presidência em 2010 passando a imagem de que é capaz de angariar apoios até no PT para um eventual governo nacional.

Nesse cenário de intenções, o nome de Lacerda, empresário do setor de telecomunicações, surgiu por ser tido como técnico que trabalhou no governo Lula, levado pelas mãos do ex-ministro Ciro Gomes (foi secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional), além de ser o seu partido da base de apoio ao prefeito. Por outro lado, é secretário de Aécio, a quem o PSB também apóia.

Mas não há no PT nenhuma garantia de que Pimentel conseguirá viabilizar essa dobradinha com Aécio.

A liderança da bancada do PT na Assembléia Legislativa divulgou hoje nota para dizer que criou comissão para debater a questão, e fez coro também com o pensamento do ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social).

Patrus defende que um nome do PT não pode ser descartado de imediato pelos 16 anos do partido no comando de Belo Horizonte. Um nome defendido no PT mineiro para concorrer à prefeitura é o do ministro Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência).

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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.