quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Alckmin cogita antecipar articulação para disputar prefeitura

da Folha de S.Paulo

Atento aos passos do prefeito Gilberto Kassab (DEM), o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) deverá precipitar a articulação de sua candidatura, confirmando a disposição de concorrer à Prefeitura de São Paulo antes do programado. A antecipação tem sido analisada por Alckmin e seus aliados desde a divulgação da última pesquisa Datafolha, que aponta para uma tendência de crescimento de Kassab.

Na pesquisa, o tucano aparece com 26% das intenções de voto, e Kassab, com 13%.

A projeção conferida a Kassab --que poderá disputar no cargo-- tem preocupado os alckmistas. Entre eles, a avaliação é que Alckmin não terá a mesma visibilidade a menos que comece a dar sinais de que pretende concorrer.

A decisão é esperar até a segunda quinzena de janeiro para que Alckmin seja mais explícito. Antes de se manifestar, ele torce para que integrantes do partido lancem a discussão. Assim, ele se poupa de exposição.

Mas anteontem mesmo, em duas diferentes reuniões do PSDB, Alckmin disse que está "à disposição do partido".

Ao participar de uma confraternização do diretório municipal na noite de segunda-feira, Alckmin disse, segundo participantes, que concorrerá se essa for a decisão do partido.

"Ele disse que não tem pretensão pessoal. Se for chamado pelo partido para enfrentar a eleição, não vai recusar. Cumprirá a tarefa com carinho", disse o presidente do diretório de Indianópolis, Ale Ferraz.

Insistindo que eleição se discute em "ano par", Alckmin teria se colocado "a serviço" do partido, quando questionado por militantes. "Ele é tucano. Disse que está à disposição de trabalhar pelo partido. Se houver necessidade, está para o que der e vier", diz Milton Carlos, outro presidente de diretório.

Segundo o presidente municipal do PSDB, José Henrique Lobo, Alckmin ouviu manifestações de apoio à candidatura. "Claro que deve ter ficado sensibilizado. Mas ele repetiu que a decisão é para o ano que vem."

Antes, Alckmin participou do lançamento da campanha "Tucano vota em tucano", promovida por integrantes da Juventude do partido. No ato, realizado num escritório do deputado estadual Bruno Covas, Alckmin foi presenteado com uma camiseta com a inscrição "Eu sou tucano e voto em tucano".

Hoje, os organizadores do movimento apresentarão à Juventude do PSDB uma moção de apoio à candidatura de Alckmin. Representante da juventude no diretório municipal do PSDB, Elias Tavares conta ter submetido a idéia da campanha ao deputado Edson Aparecido --aliado de Alckmin-- mas não ao ex-governador.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u356451.shtml

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Prefeitura do Rio: candidatos no palco



Pesquisa do Datafolha sobre as eleições para a Prefeitura do Rio no ano que vem, publicada na edição de 9/12 da "Folha de S. Paulo", iluminou o palco inicial da disputa selecionando os que se encontram melhor situados, no momento, e os que apresentaram índices mais baixos.

Marcelo Crivela, com 15 pontos, patamar que sempre obtém, divide a liderança com Wagner Montes, PDT, que atinge o mesmo percentual. Uma surpresa para mim a colocação do repórter da TV Record. Inclusive bastante curioso o empate entre o apresentador e o senador do PRB, este um dos proprietários da rede em que aquele trabalha, a segunda em audiência no Ibope, derrotando o SBT e só perdendo para a Globo.

Mas há um detalhe: Crivela não descerá do andar em que se encontra. Wagner Montes é uma incógnita. Sobretudo porque seu destaque no levantamento poderá causar sua saída do programa diário do qual é titular. Sua presença na tela é que lhe assegura os 15 por cento das intenções de voto. Ele a ocupa bem.

Em segundo lugar, apenas 1 ponto atrás, a ex-deputada Denise Frossard, com 14 pontos. Ela derrotou Crivela nas eleições para o governo do Estado em 2006 e perdeu no segundo turno para Sergio Cabral.

Cinco degraus abaixo da juíza, empatados com 9 pontos cada um, Jandira Feghali e Eduardo Paes. Em seguida, Chico Alencar, do PSOL, com 7. Solange Amaral, do DEM, com 6. Os demais presentes na pesquisa apresentaram índices mínimos.

Quatorze por cento não se mostraram inclinados, hoje, a escolher qualquer candidato. Quatro por cento não souberam responder. Mas há distorção na pesquisa, a meu ver causada por uma lacuna. Falta alguém do PSDB, cujo candidato será escolhido entre Otávio Leite e Luís Paulo da Rocha. O Datafolha não incluiu nem um nem outro. Pois não é provável que tivessem menos de 1, já que o ex-presidente do BNDES, Carlos Lessa, aparece com um por cento.

Otávio Leite e Luís Paulo teriam que alcançar mais pontos que Lessa. Eduardo Paes, que trocou o PSDB pelo PMDB, atingiu 9 exatamente porque (esta a distorção) não foi colocado nenhum representante da legenda tucana.

Seja lá como for, a pesquisa está boa e acentua a dificuldade colocada à frente de Eduardo Paes, candidato de Sergio Cabral, e o caminho difícil para Solange Amaral, candidata do prefeito Cesar Maia. Paes, por exemplo, terá que superar a divergência entre as correntes do atual governador e de Anthony Garotinho. Jandira Feghali, do PC do B, é prejudicada pela candidatura Chico Alencar, que divide as correntes da esquerda.

De outro lado, projetado o quadro de hoje para daqui a dez meses, observa-se uma dúvida quanto ao segundo turno. A perspectiva mais provável, penso eu, é o confronto entre Crivela e Frossard. Isso porque seus índices devem se manter no atual patamar ou mesmo subirem um pouco. Se a ex-deputada pelo PPS, como ocorreu no ano passado, estará bem colocada nas classes médias, ou seja, na Zona Sul, Tijuca e Grajaú, redutos da antiga UDN no Rio. Sua bandeira é a da segurança, e mensagem mais oportuna não há.

A insegurança no Rio transformou-se em verdadeira calamidade, uma ameaça permanente a todos. Wagner Montes, como disse há pouco, depende de sua imagem na tela da Record. Eduardo Paes fica condicionado ao julgamento da atuação de Sergio Cabral. Jandira Feghali para subir depende de Chico Alencar descer. Este na cidade do Rio, hoje, o panorama visto da ponte para as eleições de amanhã. Quem seria o nome do PT? Não aparece ninguém.

O Datafolha pesquisou também os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Na capital paulista, o plano está mais nítido. Geraldo Alckmin desceu 4 pontos em relação ao levantamento de agosto. Mas mantém a frente com 26 por cento das intenções de voto. Marta Suplicy subiu 1 ponto: está com 25. Não há dúvida quanto ao segundo turno. Gilberto Kassab, atual prefeito, aparece com 13, Maluf com 11.

Marta terá que deixar o Ministério do Turismo no final de março e ser a candidata. O PT, neste caso, precisa dela. Não possui outro nome e o partido do presidente Lula não pode entregar o maior reduto eleitoral do País sem pontuar razoavelmente. Seria um desastre para a legenda com reflexos envolvendo o horizonte nacional de 2010. Não pode recusar. Deve perder para Alckmin, como o Datafolha projeta, mas sua recusa seria ainda pior. Ficaria sem condições políticas de permanecer na pasta. A simulação para o segundo turno aponta 53 para o ex-governador, 39 para ela. Mas o que poderá fazer?

José Serra não tem como deixar de apoiar Alckmin, que inclusive é de seu partido. Além disso, o mais importante é que a vitória de Geraldo Alckmin é fundamental para a decolagem de sua candidatura à sucessão de Lula. Em matéria de eleições municipais, apenas três prefeituras podem apresentar repercussão nacional: Rio, São Paulo e Belo Horizonte. Na capital mineira, é alta a popularidade de Fernando Pimentel, mas, já reeleito, é inelegível para 2008.

Terá que apoiar Patrus Ananias contra o ex-goleiro João Leite, do PSDB. Pimentel é um nome forte no PT para o governo de Minas Gerais daqui a três anos. Vem acumulando vitórias. E Aécio Neves? Apóia João Leite?

Disputará a convenção nacional dos tucanos com Serra, ou transfere seu endereço para o PMDB, como já insinuou o presidente Lula? Um enigma que caberá ao tempo decifrar. Aécio tem até 2009 para decidir seu rumo. Não vai se antecipar.

Fonte: Tribuna da Imprensa Online

http://www.tribuna.inf.br/pedro.asp

domingo, 9 de dezembro de 2007

Alckmin e Marta: Empate técnico na disputa pela Prefeitura de São Paulo

Pesquisa Datafolha sobre as eleições para prefeito em nove capitais mostra que, em São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com 26% das preferências, e Marta Suplicy (PT), com 25%, estão tecnicamente empatados. (...)

No Rio, os cenários pesquisados mostram o senador Marcelo Crivella, do PRB, o deputado estadual Wagner Montes, do PDT, e a ex-deputada federal Denise Frossard, do PPS, com mais de 10% de intenções de voto.

Em Belo Horizonte, o tucano João Leite (25%) e o petista Patrus Ananias (23%) estão mais de dez pontos à frente dos demais.

Em Curitiba, o prefeito Beto Richa (PSDB), hoje, seria reeleito no primeiro turno.

Em Porto Alegre, a pesquisa aponta disputa acirrada, mas o prefeito José Fogaça (PMDB) lidera.

Em Fortaleza, o ex-deputado Moroni Torgan (DEM) supera Luizianne Lins (PT) e Lúcio Alcântara (PR).

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

Marta e Alckmin disputam liderança pela Prefeitura de São Paulo

09/12/2007 - 10h01

Da Folha Online

Pesquisa Datafolha publicada na Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal) aponta empate técnico entre o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e a ex-prefeita e ministra Marta Suplicy (PT) na corrida pela Prefeitura de São Paulo.

O levantamento, feito com 1.089 moradores de São Paulo entre os dias 26 e 29 de novembro, mostra que o tucano lidera em quatro dos seis cenários apresentados, quando o seu nome é apresentado como candidato para 2008. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Ele aparece com 26% das intenções de voto, enquanto Marta fica com 24%. Neste cenário, o atual prefeito Gilberto Kassab (DEM) aparece com 13%, seguido do deputado federal Paulo Maluf (PP), com 11%, a deputada federal Luiza Erundina (PSB), com 8% e Paulinho (PDT), com 4%.

A petista sai vencedora apenas no cenário em que o ex-govenador não é apresentado como candidato. Neste caso, ela afigura com 28% das intenções de voto, contra 20% que preferem o nome de Kassab.

Em relação ao levantamento anterior realizado pelo Datafolha sobre o tema, em agosto o tucano perdeu quatro pontos percentuais. Marta oscilou um ponto para cima e Kassab ganhou três pontos.

A atual pesquisa aponta ainda que o único cenário favorável a Kassab é na ausência de Alckmin e Marta. Neste caso, ele aparece com 22% das intenções de voto, contra 21% de Erundina.

O maior índice de rejeição é em relação ao nome de Maluf, com 53%, seguido de Marta, com 29% e Kassab, com 25%.

Fonte: Folha Uol
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u353143.shtml

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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.