sábado, 24 de novembro de 2007

DEM e PSDB devem se dividir na disputa pela Prefeitura de São Paulo (Folha de São Paulo)

23/11/2007 - 13h21

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

DEM e PSDB caminham para um racha na disputa pela Prefeitura de São Paulo no ano que vem. Em meio à convenção nacional do PSDB, tucanos não escondem a disposição em lançar o nome do ex-governador Geraldo Alckmin (SP) para a prefeitura paulistana. O DEM, por sua vez, não vê motivos para que o atual prefeito Gilberto Kassab abra mão de concorrer à reeleição por estar fazendo um governo "satisfatório".

Alckmin desconversou ao ser questionado sobre a eventual candidatura à Prefeitura de São Paulo, mas deixou claro que o PSDB terá condições de disputar o comando de um grande número de municípios. "O PSDB com certeza terá candidato próprio nas principais cidades brasileiras. Mas buscamos alianças. Eu não sou candidato, mas quem for vai buscar alianças", afirmou o tucano.

O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que o partido não está disposto a iniciar desde já as discussões para uma eventual chapa encabeçada por Alckmin e Kassab concorrendo como vice-prefeito. "Um candidato como o Kassab, que vem subindo em popularidade, um ano antes das eleições abrir mão de um direito que é dele [a prefeitura], seria precipitação", afirmou.

Apesar do impasse, Alckmin saiu em defesa das alianças em 2008 para que a oposição se fortaleça no comando das principais cidades brasileiras. "O Brasil tem um quadro multipartidário, é natural que se faça alianças. Eleição municipal é no ano que vem, não neste ano", afirmou.

O tucano disse que, sendo candidato ou não em 2008, vai trabalhar para que o PSDB eleja um grande número de prefeitos. "Isso não em razão de 2010, mas já para 2008. O governo local é importante. Não tem partido que cresça sem raízes", afirmou.

Disputa presidencial

Em meio à disputa velada no PSDB para a escolha do candidato da legenda à presidência da República em 2010, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso descartou a possibilidade de lançar seu nome na disputa. Os governadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP) são cotados para concorrerem à presidência pelo PSDB.

Para evitar as discussões sobre 2010, os tucanos que participam da convenção nacional do partido em Brasília evitam comentar sobre a sucessão presidencial. Tanto Serra quando Aécio desconversam quando o assunto é a candidatura ao Palácio do Planalto --a exemplo do que fez FHC.

"Eu não sou candidato a mais nada, não quero mais poder nenhum. Eu sou cidadão, não vou calar a boca. Mas não quero ter a pretensão de representar o meu partido", afirmou FHC.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u348042.shtml

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Aliado de Garotinho vai comandar comissão municipal do PMDB

14/11/2007 - 19h56

CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio

O presidente da Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro), deputado estadual Jorge Picciani (PMDB-RJ), vai presidir a comissão executiva municipal provisória do PMDB no Rio de Janeiro. A escolha de Picciani, ratificada nesta quarta-feira, é uma vitória do grupo do ex-governador Anthony Garotinho (PMDB), que é favorável à aliança com o DEM (Democratas), do atual prefeito Cesar Maia, nas eleições de 2008.

Picciani vai comandar as negociações com o DEM para a definição da aliança para a prefeitura do Rio, no ano que vem. O deputado é favorável ao acordo.

Garotinho terá ainda outros dois aliados na comissão: os deputados federais Leonardo Picciani (PMDB-RJ) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Compõem ainda a comissão provisória o secretário da Casa Civil do Rio de Janeiro, Régis Fichtner e o senador Paulo Duque (PMDB-RJ). Os dois são aliados do governador Sergio Cabral (PMDB-RJ), que tenta impor o nome de Eduardo Paes (ex-PSDB) como candidato do partido na eleição de 2008.

A comissão terá validade de 90 dias, sendo que esse prazo poderá ser renovado. Nesse tempo, a comissão poderá ser extinta.

O diretório municipal havia aprovado no mês passado a filiação do secretário estadual de Esporte, Turismo e Lazer, Eduardo Paes com objetivo de lançá-lo candidato a prefeito no ano que vem. A decisão contrariou posição do diretório estadual, que em setembro havia aprovado a aliança com o DEM na capital em municípios do interior. Por isso, o diretório foi dissolvido.

Anthony Garotinho, que preside o PMDB fluminense, disse que interlocutores de Cabral se posicionaram a favor da aliança com o DEM, revelando uma nova postura do governador. Cabral chegou a ameaçar concorrer à prefeitura caso o nome de Paes fosse impugnado.

"Cabral mandou transmitir, por meio de interlocutores, que vai abraçar essa aliança e entende que ela é o melhor para a cidade do Rio de Janeiro. Finalmente ele resolveu explicitar a sua posição", afirmou Garotinho.

A assessoria do governador não confirmou a posição declarada por Garotinho.

Ainda de acordo com Garotinho, ele e Jorge Picciani serão os interlocutores junto ao DEM para tratar de assuntos relacionados à campanha para a prefeitura do Rio. Os partidos fecharam acordo em torno da aliança e o DEM deverá encabeçar a chapa.

Apesar de ter dito que Cabral está alinhado em relação à aliança para a prefeitura do Rio, Garotinho não poupou o governador de críticas.

Segundo o ex-governador, o posicionamento de Cabral com o governo poderá trazer "sérios problemas" ao PMDB fluminense nas eleições do ano que vem.

Garotinho classificou a postura de Cabral como esquizofrênica. "Nós temos uma preocupação grande com o resultado eleitoral, que pode ser adverso para o partido em muitos municípios, devido ao caráter esquizofrênico do atual governo. O governo, como um todo, especialmente a figura do governador, age de forma esquizofrênica. Um dia ele diz uma coisa, depois fala outra. Isso cria ambiente de instabilidade para o partido", acusou.

O ex-governador disse ainda que há falta de sintonia do governo com o partido no Estado. Ele acusou Cabral de trabalhar a favor do PT em vários municípios.

"Meu gabinete no partido se transformou no muro das lamentações dos candidatos a prefeito no Estado. A máquina do governo do estado nos municípios trabalha contra os candidatos. Na maioria dos municípios, trabalha a favor do PT.

Fonte: Folha Uol

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u345755.shtml

sábado, 10 de novembro de 2007

Alckmin vai intensificar pré-campanha

10/11/2007 - 09h40

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) irá intensificar nos próximos dias suas visitas aos bairros da capital paulista, especialmente os da populosa zona leste, em busca de apoios para concorrer à Prefeitura de São Paulo nas eleições do ano que vem. Alckmin se reuniu com seu grupo político e decidiu que a única maneira de não ser "esmagado" pela crescente parcela do PSDB que quer apoiar a reeleição de Gilberto Kassab (DEM) é se manter firme na dianteira da disputa eleitoral.

O tucano não irá assumir publicamente a candidatura, mas pretende visitar associações de moradores, sindicatos e lideranças da "sociedade civil" em busca de projetos para a cidade, além das já costumeiras aparições em eventos religiosos. Em outro flanco, ele vai procurar os principais nomes de partidos vistos como potenciais aliados, entre eles o PMDB, o PPS, o PTB e o PDT.

Líder nas pesquisas de intenção de voto, Alckmin avalia que não poderá contar com a promessa velada de José Serra (PSDB) de que o apoiará ao Palácio dos Bandeirantes em 2010 caso o atual governador consiga a indicação do partido e seja candidato ao Planalto. Para o grupo de Alckmin, nada garante que Serra concorrerá no âmbito nacional, o que o obrigaria a tentar a reeleição.

Além disso, os "alckmistas" suspeitam que o governador irá negociar sua sucessão em busca de apoios de potenciais aliados, como o DEM e o PMDB. Nos bastidores do PSDB paulista, aliados de Serra fizeram chegar a Alckmin que ele terá "dificuldades financeiras" se decidir concorrer com Kassab, já que os dois buscariam contribuições na mesma faixa do empresariado da capital.

Na análise do grupo de Alckmin, essa seria a terceira tentativa de asfixiar o ex-governador. A primeira ocorreu quando seus aliados ficaram de fora da prefeitura e do governo. A segunda, na eleição para os diretórios do PSDB, pois os "serristas" teriam se recusado a compor com o ex-governador e lançado candidatos em todas as frentes da disputa.

Kassab

O prefeito de São Paulo, que assumiu o cargo em março de 2006 quando Serra renunciou para concorrer ao governo, se diz estimulado a tentar a reeleição até mesmo por tucanos. Kassab também estaria entusiasmado com o resultado de pesquisas internas. Ele, que antes repetia apostar numa aliança com o PSDB, hoje tem afirmado que a tendência é disputar o pleito na cabeça da chapa, com ou sem os tucanos.

Segundo o prefeito disse a aliados, não há constrangimento em enfrentar Alckmin. Seu argumento é que, se abrir mão da candidatura, estará ele mesmo reprovando a atual gestão. Para o prefeito, só o PSDB poderia convencer Alckmin a esperar até 2010. Serra já tem admitido a aliados que deverá conversar com Alckmin e Kassab, mas só em março.

Principal nome do PT para a eleição de 2008, a ministra do Turismo, Marta Suplicy, só deverá decidir no próximo ano se aceita ou não o desafio de concorrer a um novo mandato.

Colaborou CATIA SEABRA, da Folha de S.Paulo

Fonte: Folha Online Uol

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u344469.shtml

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Aquidauana - MS: Raul Freixes, ex-Prefeito e ex-Deputado Estadual, candidato a prefeito pelo PDT

POLÍTICA

O prefeito Felipe Orro foi indagado sobre o momento político do município, e em especial a filiação do ex-prefeito e ex-deputado estadual Raul Freixes no PDT.

“Política se faz somando e multiplicando, e o empresário Raul soma em qualquer grupo político. Já provou que tem densidade eleitoral e é uma liderança de grande peso político em nossa cidade e região”, disse.

O prefeito enfatizou ainda que Freixes entrou para o um grupo político forte, com objetivos e projetos.

“Estamos trabalhando uma grande frente política para vencermos as próximas eleições”, garantiu Orro.

(Trecho da entrevista de Felipe Orro ao
programa Radar (FM PAN) apresentado pelo comunicador

Correa Filho).

Leia a íntegra da entrevista de Felipe Orro, Prefeito de Aquidauana, no blog do Painel do Paim, intitulado "Municípios Sul-mato-grossenses", neste endereço:

http://sulmatogrossenses.blogspot.com/


Fonte: Aquidauana News

http://www.aquidauananews.com/index.php?action=news_view&news_id=116127


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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.