quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Serra e Aécio fecham pacto de não-agressão na eleição municipal

31/01/2008 - 11h01

CATIA SEABRA
da Folha de S.Paulo

Potenciais candidatos à Presidência, os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves, selaram um pacto de não interferência na sucessão municipal. Num jantar que invadiu a madrugada de ontem, os dois acertaram que não vão interferir na decisão que o PSDB tomar nas disputas pelas prefeituras das capitais paulista e mineira.

Embora já tenha defendido publicamente a candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin à Prefeitura de São Paulo, Aécio disse que respeitará a decisão do PSDB no município.

"Certamente, será em São Paulo que as decisões serão tomadas em relação à candidatura do partido ou alianças. Devemos respeitar a decisão que vier a ser tomada pela instância paulista, da mesma forma que os nossos companheiros de outros Estados respeitarão a decisão que vier a ser tomada em Belo Horizonte", disse Aécio.

Na conversa, Serra defendeu o lançamento de um candidato único à Prefeitura de São Paulo, seja ele Geraldo Alckmin ou o atual prefeito, Gilberto Kassab (DEM). Apesar de sua evidente torcida por Kassab, Serra teria afirmado que não faz restrições à candidatura de Alckmin.

Risco

Além de temer o constrangimento ao longo da campanha, Serra teria descrito a dissolução da aliança PSDB-DEM como um risco à administração. Segundo as contas de Serra, os tucanos ocupam 80% da prefeitura e teriam de deixar os cargos em caso de ruptura.

Serra teria relatado a Aécio o mal-estar entre os vereadores, alguns deles dispostos a declarar apoio a Kassab. Da mesma forma, Aécio justificou a costura de uma aliança com o PT em Minas. Segundo Aécio, a articulação desagradaria mais aos petistas que aos tucanos. Na capital, Eduardo Azeredo seria o nome mais forte para a disputa.

"Deu para entender melhor o que está acontecendo em Minas", afirmou Serra, sem demonstrar incômodo com a possível aliança PSDB-PT: "A eleição municipal tem dinâmica própria. Há gente que atribui à eleição municipal um caráter nacional que ela não tem. Alguma coisa tem. Mas não é tanto quanto se imagina. Há uma realidade local que pesa muito".

Os dois se comprometeram a deixar a corrida presidencial para o ano que vem. Reclamando do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Aécio mostrou uma pesquisa segundo a qual 86% dos mineiros querem que concorra à Presidência em 2010. Aécio argumentou que não tem outra alternativa a não ser corresponder à expectativa de seu eleitorado, lançando-se na disputa presidencial.

O governador de Minas disse que, mais tarde, poderia até desistir da corrida presidencial. Mas não admitiria ser atropelado. Ele se referia às declarações de Fernando Henrique favoráveis à candidatura de Serra em 2010: "Não é hora de antecipar o calendário eleitoral".

Serra declarou que, com sua grande exposição, é inevitável que FHC acabe falando demais nas entrevistas que concede.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

FHC aparece ao lado de Kassab e fortalece candidatura do DEM em S

29/01/2008 - 17h12

Da Folha Online

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso surpreendeu nesta terça-feira ao aparecer na cerimônia de inauguração das estações USP Leste e Comendador Ermelino da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), na zona leste de São Paulo. FHC surgiu na cerimônia quando o prefeito Gilberto Kassab (DEM) discursava e foi para o palanque ao lado do governador José Serra (PSDB).

Segundo a Prefeitura de São Paulo, a presença do ex-presidente não estava programada, mas não soube confirmar se Kassab sabia da participação de FHC.

Após a cerimônia, o ex-presidente negou que tivesse ido até a zona leste para fazer campanha para Kassab, mas para participar da inauguração de uma "obra importante" para a zona leste e para a USP.

Serra também justificou a presença do ex-presidente. Segundo ele, FHC foi até à inauguração porque havia no local uma exposição sobre a história da USP (Universidade de São Paulo), onde o ex-presidente foi aluno e professor. "Nesse sentido, ele [FHC] nos deu a honra e orgulho de comparecer a essa inauguração".

Questionado se apoiava a candidatura de Kassab, o governador disse que não iria falar sobre eleição porque estava em um evento público para inaugurar uma estação de trem.

Disputa

Eleito vice-prefeito em 2004 pela aliança DEM-PSDB, Kassab herdou a prefeitura de Serra em abril de 2006, quando o tucano deixou a administração para disputar o governo de São Paulo. Após quase dois anos no comando da capital paulista, Kassab tem o apoio do DEM e de parte do PSDB para disputar a reeleição. Porém, outro grupo de tucanos defende a candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Apesar de negar apoio formal a Kassab hoje, o ex-presidente já tornou público seu candidato predileto para as próximas eleições. Em entrevista ao jornal "O Estado de S.Paulo" publicada no último dia 13, FHC defendeu como estratégia a manutenção da aliança DEM-PSDB nas eleições municipais e que Alckmin pudesse disputar o governo estadual, o que liberaria o governador José Serra (PSDB) para disputar a Presidência em 2010.

Na semana passada, FHC se reuniu com Alckmin para discutir o assunto, mas o encontro não foi decisivo. O ex-presidente admitiu que falou sobre eleições com o ex-governador, mas não revelou detalhes.

O iFHC (Instituto Fernando Henrique Cardoso), que organiza a agenda do ex-presidente, não retornou o questionamento da reportagem para explicar de quem partiu o convite para FHC.



http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u367934.shtml

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Base aliada está rachada em 14 capitais (Tribuna da Imprensa)

SÃO PAULO - Se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumprir sua intenção de visitar 20 estados, nos próximos meses, para mostrar serviço e ajudar os candidatos a prefeito da base aliada, cedo descobrirá que essas visitas não serão muito pacíficas. Levantamento mostrou que nas 16 principais capitais do País a base aliada está rachada em 14. Nas outras duas, o PT está unido a seu maior adversário, o PSDB. Apenas em São Paulo a disputa será de governo (PT) contra oposição (PSDB/DEM).

Uma das situações mais complexas para o governo federal é o Rio de Janeiro, onde se antecipa uma disputa com cinco candidatos de partidos integrantes da base aliada. O senador Marcelo Crivella (PRB, partido do vice José Alencar) tem sido o candidato mais promovido por Lula, em suas visitas ao Rio, mas o que desponta na preferências das pesquisas é o radialista Wagner Montes (do PDT do ministro Carlos Lupi).

O PCdoB lançará a ex-deputada Jandira Feghali, que perdeu a eleição para o Senado em 2006. E o PT fará uma prévia em março para escolher seu candidato entre a ex-ministra Benedita da Silva, o deputado Edson Santos, o estadual Alessandro Molon ou Vladimir Palmeira.

Mas a complicação maior está no PMDB, partido do governador Sérgio Cabral, aliado incondicional de Lula, que tirou o ex-deputado Eduardo Paes (atual secretário estadual de Esportes) do PSDB para ser o candidato do seu partido.

Mas o deputado estadual Jorge Picciani (presidente da Assembléia do Rio) e o ex-governador Anthony Garotinho, que comandam uma facção majoritária do PMDB, acertaram com o prefeito Cesar Maia que o partido apoiará a candidata do DEM, a deputada Solange Amaral. Essa algaravia, provavelmente, vai inviabilizar viagens de Lula ao Rio durante a campanha.

Opções radiacais

Em Porto Alegre, a discórdia está semeada. O PMDB está engajado na reeleição do atual prefeito José Fogaça, um militante histórico do partido. Mas o PT está pintado para a guerra e vai fazer prévias para escolher entre dois candidatos radicais - a deputada Maria do Rosário, que tem boa posição nas pesquisas, e o o ex-ministro Miguel Rossetto.

Além dos dois, o PCdoB vai lançar a deputada Manuela d'Ávila. Não é só. O PSB, que em 2004 concorreu com o deputado Beto Albuquerque, ainda não decidiu o que fazer agora. E o PDT, que no Sul não é aliado de Lula, pode lançar candidato. Em Belém, o desconforto de Lula não promete ser menor.

O atual prefeito, Duciomar Costa (PTB), vai enfrentar, na luta pela reeleição, o deputado José Priante (PMDB), do grupo do deputado Jader Barbalho. O que pode azedar mais ainda o clima da disputa é que o PT está ameaçando lançar o ex-secretário estadual de Educação Mário Cardoso, embora tivesse recebido o apoio de Jader em 2006 para eleger a governadora Ana Júlia Carepa, com o compromisso de apoiar Priante este ano.

Em Manaus, o atual prefeito Serafim Corrêa (PSB) vai enfrentar Omar Aziz, candidato do governador Eduardo Braga (PMDB), do PT e do PCdoB, numa disputa que fragmenta a base aliada federal no maior estado brasileiro. Em Florianópolis, o racha na base não terá culpa do PT, que é minúsculo em Santa Catarina.

Lá, o enfrentamento será entre o atual prefeito Dário Berger (que trocou o PSDB pelo PMDB e é alvejado por denúncias de corrupção) e o PR do ex-governador Esperidião Amin e sua mulher, deputada Ângela Amin. Um dos dois será candidato.

Em Maceió, o atual prefeito, radialista Cícero Almeida (PR), ligado ao usineiro João Lyra, vai enfrentar Judson Cabral (PT, com apoio do PCdoB), o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT, com apoio do PSB) e um candidato da aliança entre o governador Teotônio Villela Filho (PSDB) e o senador Renan Calheiros (PMDB).

Em Salvador, na luta pela reeleição, o atual prefeito João Henrique (que trocou o PDT pelo PMDB) pode ter adversário da base aliada, porque o deputado Nelson Pellegrino (PT) e a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) anunciam disposição de se candidatar.

Em Campo Grande, o PT pressiona o ex-governador Zeca do PT a se candidatar contra o atual prefeito, Nelson Trad Filho (PMDB). O deputado Dagoberto Nogueira Filho (PDT) está anunciando que concorrerá também. Em Cuiabá, o PT decidiu que concorrerá com o deputado Carlos Abicalil. O PMDB já definiu que terá candidato próprio, que será o deputado estadual e apresentador de TV Walter Rabelo.

O governador Blairo Maggi, aliado firme de Lula, no entanto, não apoiará nem um nem outro. O candidato dele é o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Mauro Mendes, que nunca concorreu a cargos eletivos.


http://www.tribuna.inf.br/noticia.asp?noticia=politica01

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Panorama da eleição do Rio visto da ponte do PMDB - Hélio Fernandes


Lula-Sérgio Cabral-Crivela

A eleição para a Prefeitura do Rio perdeu a condição municipal, se transformou numa batalha federal, com ramificações em 2010. Para presidente, governador do estado e as duas vagas para o Senado. Tudo isso por falta de liderança efetiva, pela importância da antiga capital, e por causa da ambição, às vezes legítima, de alguns personagens.

Como tenho dito, os partidos que eram aliados não são mais, os que pensam que têm apoio servem apenas de massa de manobra, não conseguirão a legenda. Pelo menos se mantêm nas manchetes de jornais, nos noticiários de rádio e televisão. Examinemos com informações privilegiadas, hoje. Que podem não se confirmar, são muitos os interesses.

Como tem o governo do Estado do Rio, o PMDB joga mais do que os outros, Poder é Poder. Quando Sérgio Cabral forçou a entrada de Eduardo Paes no PMDB, disse aqui: ele faz um movimento com a "rainha", acreditando que serve ao mesmo tempo a Aécio Neves e ao presidente Lula. Como jogada política-eleitoral, legítima e até positiva.

Agora, com o enfraquecimento do PT-PT nacional (sem nomes para 2010) e o fortalecimento pessoal de Lula (com possibilidades para esse mesmo 2010), Sérgio Cabral acompanha o Planalto-Alvorada. E quando todos pensam que lançará Eduardo Paes, trabalha para o "bispo" Crivela.

A eleição de um evangélico interessa ao Planalto-Alvorada, Sérgio Cabral foi devidamente comunicado, aceitou. Sua tática e estratégia estão rigorosamente certas, não se desligou de uma possível candidatura Aécio (nem o Planalto-Alvorada) e continua servindo ao presidente Lula, no que significa um acerto de 100 por cento.

É difícil mas não impossível para um governador do PMDB apoiar um candidato de outro partido como é Crivela. Que não pode mudar mais, por causa da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Outro candidato que não desiste é o ex-secretário de Segurança, agora deputado federal, Marcelo Itagiba. Com trânsito aberto com todos os grupos do PMDB, aparece como candidato de conciliação, esperando juntar a Sérgio Cabral o presidente da Alerj, Picciani, o ex-governador Anthony Mateus e o também ex-governador Moreira Franco, há mais de 25 anos importante na legenda, desde que era MDB.

Para Itagiba não é o sonho de uma noite de verão, embora tudo será decidido no outono, inverno e primavera. Se a decisão sobre a Prefeitura do Rio for transferida para Brasília, como acontece no momento, nenhuma chance para o ex-secretário de Segurança. Embora tenha o apoio de Picciani (candidato ao Senado) e aparentemente do ex-chefe Anthony Mateus.

Esse é o quadro dentro do PMDB, com Sérgio Cabral atuando para se reeeleger em 2010 e seguir todos os movimentos inspirados por Lula. Não confundir Lula com o PT-PT, este não tem candidatos para vice, nem a esperança de obter essa vaga.

Essa é a visão do que vai acontecer na sucessão de César Maia, visto da ponte do PMDB. E como o partido está agindo intensamente com o comando do governador, nada acontecerá fora do partido. A não ser que o Planalto-Alvorada mude de direção, o que nem seria surpreendente.

PS - Por enquanto, existem 12 pré-prefeitáveis que nem legenda conseguiram. Dona Frossard foi a primeira a ser lançada, pelo PPS, ela que me dizia há meses: "Ainda é muito cedo, Helio". Pelo visto não é mais.

PS 2 - Depois examinarei o comportamento dos outros partidos e candidatos.

Amanhã

Mais escandaloso que a PRIVATIZAÇÃO foi o "descruzamento" das ações da CSN, do Bradesco, mas o Bradespar permaneceu ilegalmente. Ganharam fortunas.
E o procurador geral da República?
O advogado geral da União?
O consultor geral da República?

Rodrigo Maia
Filho de César Maia, que só o chama de "meu garoto", perdeu duas prefeituras. A do Rio, impossibilitado pelo cargo do pai. A de Niterói, falta de votos.

O senhor Henrique Meirelles, o único ministro (importante ou não) do primeiro governo Lula (vem desde o início, completou 5 anos junto com o próprio Lula), mudou inteiramente o "discurso". Dizia, convicto e empolgado: "Nenhuma crise atingirá o Brasil. Temos 172 BILHÕES DE DÓLARES depositados como garantia, isso representa uma BLINDAGEM que não será destruída". Agora, vai para a televisão, muda tudo, a expressão é a mesma, só que sem tranqüilidade.

BLINDAGEM efetiva, indestrutível, uma argamassa que não poderia ser ultrapassada de maneira alguma, seria fazer exatamente o contrário.

Se pegassem esse 172 BILHÕES de DÓLARES (300 BILHÕES DE REAIS, que é a nossa moeda, o produto do nosso trabalho) e investíssemos tudo em infra-estrutura, assombraríamos o mundo.

Ferrovias, hidrovias, rodovias, saneamento básico, portos, saúde, educação, habitação, criaríamos milhões de empregos, o consumo se consolidaria sem inflação, seríamos grande potência.

Meirelles não está assustado com os processos contra ele. Está com medo que a grande finança, o capital ligado ao FMI, se desatrele dele. Não podemos ficar subservientes à exportação primária, com pagamento demorado e dependendo da importação.

É incrível: há mais de 1 mês revelei aqui, textualmente, que Eduardo Cunha é o deputado mais importante da Câmara. Ainda acrescentei: "O presidente Chinaglia tem pavor do deputado do PMDB". (Ou PSC?).

Como acontece, logo, logo a nota foi transcrita na internet, sem qualquer referência à fonte. Agora, jornais transcrevem a minha revelação, e ainda colocam o que eu disse: "Ele é lobista e coordenador (não falaram chantagista) da pesada".

O filho de César Maia, não podendo ser candidato a prefeito do Rio, mudou o domicílio para Niterói e tenta uma eventual prefeitura, lá.

Provavelmente não confirmará, por estes motivos. 1 - Não é de Niterói nem sabe onde fica. 2 - A impopularidade do pai. 3 - Terá (ou teria) que enfrentar Comte Bittencourt, favoritíssimo. Continuará presidindo o PFL?

Nos últimos 40 anos, as três palavras mais conhecidas e mais pronunciadas no mundo eram papa, Pelé, Coca-Cola. Agora existe uma quarta, repetida diariamente no mundo.

É Amazônia, só que o Brasil não dá a menor importância para essa insistência que é sinônimo de cobiça, ambição, apropriação. Continuamos agindo como se a Amazônia não existisse.

Surpresa na Secretaria de Ciência e Tecnologia, RJ. Ano passado, essa secretaria comprou 31 mil computadores da Invesplan, 68 milhões.

A maior parte do fornecimento em novembro-dezembro antes de acabar o ano já recebia. Compra e venda feita sem licitação.

Os pagamentos, parcelados, feitos pela Faetec, Fundo de Ensino Técnico, Proderj e Secretaria Educação. Dois titulares diferentes, duas destinações, pagamento rapidíssimo e sem contestação.

Manchete equivocada da Folha: "Estrangeiros tiram 1 bilhão e 900 milhões de dólares da bolsa". E dizem que investidores (deveria ser "investidores") retiraram dinheiro do País. E que os países emergentes sofrem com "incertezas".

Em 2007, "investidores multinacionais" tiraram do Brasil 15 BILHÕES de dólares, sem pagar um "dólar furado de imposto". Tudo é lucro, deixaram uma parte aqui, "fabricando" mais lucro fácil e sem incerteza.

O que eles fazem quase que diariamente: vendem na bolsa, compram dólar, tiram a parte que trouxeram, o resto "investem" em títulos do Tesouro, garantem: "É o melhor que existe". É evidente.

Estão sempre fazendo isso. É jogatina planejada, já ganhou a identificação de "capital-motel", por facílima compreensão. Chegam pela manhã, dão uma "transada", se satisfazem, vão logo embora, como no verso do Noel Rosa sobre Vila Isabel.

O boicote ao pagamento de IPTU começou pelos moradores das ruas Timoteo da Costa, Sambaíba, Visconde de Albuquerque e outros bairros. Tudo noticiado aqui, com exclusividade inicial.

Esses lutadores que protestavam da forma que "sensibiliza" o prefeito diretamente informavam: "Várias associações de moradores estão entrando nessa luta, é um protesto generoso".

Agora, para satisfação geral, e com aplausos de toda a cidade, vários jornais estão dando cobertura ao fato, noticiando o boicote e apoiando a luta de todos. O Rio está abandonado.

E não se trata apenas de segurança, embora este seja o item de maior repercussão. A cidade está suja (apesar do trabalho dos competentes garis), escura, totalmente sem comando.

Nem de longe a população admite deixar de pagar. As associações, competentes e importantes, estão conduzindo tudo para pagamento em juízo. É preciso que o alcaide-factóide-debilóide compreenda.

É o último ano de César, são 16 anos de tormento e balbúrdia. O fato de César Maia ter desfeito o aumento do IPTU de 100 mil cidadãos não modifica as coisas. O IPTU continua alto e a cidade abandonada.
XXX

No sábado, Federer, número 1 do mundo e tentando manter a condição, enfrentou teste dificílimo, o maior dos últimos tempos. Precisou de 4 horas e 27 minutos, 85 games, 5 sets, para passar às quartas. E só ganhou mesmo quando o adversário, em 8 a 8 e 40 a 0, perdeu o game e o jogo. Mas foi impressionante. Faltam 4 vitórias para garantir a posição de número 1 ou que Nadal seja eliminado.

Venus e Serena Williams passaram para a quarta rodada na Austrália. Venus facilmente, Serena com dificuldades em todos os jogos, parece cansada. Particularmente está no melhor momento da vida.

Neste Aberto da Austrália, 3 jogos foram para o 5º set, com mais de 4 horas, incluindo o de Federer, já citado. Mas até agora o jogo mais emocionante foi o de Hewitt e Baghdatis, 4 horas e 50 minutos, maravilha.

No quarto set, Hewitt sacava em 5/1 para fechar o game e a partida, perdeu o jogo, foi para o 5º set, vitória sofrida do australiano. Nota 10 para os dois tenistas que se abraçaram longamente, demonstração de esportividade. Nota 0 para a torcida. Não deixava Baghdatis jogar, vaiando-o. Três torcedores foram retirados pela segurança.

http://www.tribuna.inf.br/coluna.asp?coluna=helio



sábado, 19 de janeiro de 2008

Blog do Josias: Alckmin negocia apoio do PMDB de SP com Quércia

19/01/2008 - 03h06


Da Folha Online


Visando à disputa pela Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin já participou de ao menos duas reuniões com o presidente do PMDB no Estado, Orestes Quércia, além de encontro com Bebeto Haddad, que preside o partido na capital, informa o Blog do Josias.

O tucano afirmou aos interlocutores a vontade de concorrer à prefeitura nas eleições de outubro e cogitou a possibilidade de ter um peemedebista como vice.

Alckmin realiza as negociações à revelia de José Serra, que busca apoio do DEM para possível candidatura à Presidência da República em 2010. O DEM, por sua vez, condiciona tal parceria ao apoio do PSDB à candidatura de Gilberto Kassab nas eleições municipais.

Kassab (DEM) era vice de Serra e tornou-se prefeito em 2006, quando o titular renunciou para concorrer ao governo do Estado.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u365058.shtml

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

PT quer resposta de Marta e aliança ampla com PMDB

JOSÉ ALBERTO BOMBIG
da Folha de S.Paulo

O PT paulista vai procurar nos próximos dias a ministra Marta Suplicy (Turismo) para ouvir dela uma resposta oficial sobre a disposição de concorrer à Prefeitura de São Paulo. Será o primeiro ato formal pela candidatura da ex-prefeita. O encontro, que deve ocorrer nos próximos dias, será solicitado por Edinho Silva, presidente do diretório estadual, e José Américo Dias, presidente do diretório municipal.

Os dois petistas, que estarão à frente dos GTEs (Grupos de Trabalho Eleitoral) do partido no Estado e na capital, também darão início nesta semana às negociações em torno de alianças. A prioridade, por enquanto, é o PMDB do ex-governador Orestes Quércia.

Silva se disse disposto a negociar com Quércia uma aliança que inclua todo o Estado. "Nós temos de ter uma coisa mais abrangente", afirmou.

"Vamos ouvir o que ela está pensando. Sem ela no páreo, o cenário é muito difícil para o PT, mas o trabalho da Marta no Turismo tem sido muito bom", disse ontem Silva.

"É evidente que a política de alianças dependerá muito de quem será o nosso candidato. Mas nossos principais adversários também vivem um momento de indefinição", acrescentou Silva, em referência às possíveis candidaturas de Geraldo Alckmin (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM). Alckmin também investe na aliança com o PMDB. Ele se reuniu com Quércia às vésperas do Natal.

O presidente estadual admitiu que o PT enfrenta problemas em grandes centros onde já foi muito forte e que, por isso, poderá apoiar candidatos de outros partidos, desde que eles façam parte da coalização de Lula. Citou Campinas como exemplo: "Há uma possibilidade de apoiarmos o atual prefeito, Doutor Hélio, que tenta a reeleição e é do PDT".

O PT paulista esteve no epicentro dos dois principais escândalos da história recente da sigla: o mensalão (2005) e o chamado dossiegate (2006) --petistas envolveram-se na compra de documentos contra tucanos, entre eles José Serra.

"É evidente que o PT perdeu algum espaço, mas ganhou outros. Ficamos muito tempo na defensiva. Hoje existe um descolamento do governo Lula do partido. Vamos trabalhar para mudar isso", afirmou Silva.

O petista não quis fixar prazo para a decisão de Marta, que tem até junho para deixar o ministério se quiser concorrer. "Não queremos pressioná-la nem constrangê-la. Ela tem que ter tempo para dialogar com Lula. Caso contrário, ficará uma situação muito difícil porque nós construímos a chegada dela ao ministério."

Fonte: Fonte Online

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u363956.shtml

Tucanos se reúnem em SP para discutir eleições municipais e questões partidárias

TATHIANA BARBAR
da Folha Online

Deputados estaduais do PSDB e representantes da Executiva estadual da legenda se reúnem na próxima segunda-feira, em São Paulo, para discutir questões partidárias e as eleições municipais.

O encontro ocorrerá na casa do deputado estadual Bruno Covas (PSDB), que defendeu nesta quarta-feira, à Folha Online, a candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin à Prefeitura de São Paulo. Covas, no entanto, negou que o jantar em sua casa seja um ato de apoio a Alckmin. "Vamos discutir o PSDB."

O líder do partido na Câmara, deputado federal Antonio Pannunzio (SP), também defendeu a candidatura própria do PSDB em São Paulo e o nome de Alckmin na disputa. "Se o partido entender que deve ter candidato, será o Alckmin."

Pannunzio destacou ainda que o partido tem como norma a candidatura própria. "Se o partido tem como norma a candidatura própria e o Alckmin está em primeiro lugar nas pesquisas, por que não sair candidato", questionou.

As últimas pesquisas de intenção de votos apontam empate técnico entre o ex-governador e a ex-prefeita e ministra Marta Suplicy (PT) na corrida pela Prefeitura de São Paulo.

O líder afirmou que fez um visita ontem a Alckmin e que os dois falaram, entre outros assuntos, sobre as eleições municipais.

Aliança

Enquanto alckmistas articulam movimentos de apoio à candidatura do ex-governador, os defensores da manutenção da aliança entre PSDB e DEM já tornam pública sua opinião. Esse seria o caso do governador de São Paulo, José Serra, e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Segundo reportagem de hoje da Folha, a pressão para que Alckmin desista de concorrer à prefeitura está crescendo, sob a bênção de Serra. O ex-presidente do DEM Jorge Bornhausen alertará Alckmin na semana que vem para o risco do rompimento da aliança PSDB-DEM caso ele insista em disputar a cadeira de Gilberto Kassab, que vai tentar a reeleição.

A candidatura de Alckmin à Prefeitura de São Paulo, no entanto, conta com um apoio de peso dentro do PSDB: o do governador de Minas Gerais, Aécio Neves --potencial candidato à Presidência da República em 2010. Ele deve disputar com Serra o direito de representar o PSDB na corrida presidencial.

Fonte: Folha Online

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u364124.shtml

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Aécio apóia candidatura de Alckmin em São Paulo

15/01/2008 - 08h41

Catia Seabra

Da Folha de S. Paulo

A candidatura do ex-governador paulista Geraldo Alckmin à Prefeitura de São Paulo conta com apoio de peso dentro do PSDB: do governador de Minas Gerais, Aécio Neves.


Potencial candidato à Presidência da República --disputando com o governador de São Paulo, José Serra, o direito de representar o PSDB na corrida de 2010--, Aécio tem repetido que a candidatura de Alckmin seria estratégica para o PSDB.

Na avaliação de Aécio, Alckmin tem de ser o candidato do partido, caso queira disputar a prefeitura paulistana.

Aécio deverá manifestar sua opinião em encontro previsto para esta semana. Convocada para discutir a dívida do PSDB, a reunião deverá contar com o presidente do partido, Sérgio Guerra, governadores e o ex-governador Geraldo Alckmin, candidato ao Planalto em 2006.

Na reunião, os tucanos deverão expor suas divergências. Ao defender a candidatura de Alckmin, Aécio contraria a torcida de tucanos por um acordo que assegure o apoio do PSDB à reeleição do prefeito Gilberto Kassab (DEM). Esse seria o caso de Serra e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Ontem, no lançamento de um programa de privatização de rodovias, Serra disse que "a opinião do Fernando Henrique tem sempre que ser levada em conta, você concorde ou não, e a opinião dele tem visão estratégica, mas não vou me pronunciar sobre esse assunto". Segundo tucanos, FHC teria tentado demover Alckmin da idéia de concorrer, numa conversa na semana passada.

Alckmin, porém, insiste no argumento de que o PSDB não pode abrir mão de ter candidato na maior cidade da América do Sul. Também teria dito a interlocutores que estará liquidado caso não concorra desde já.

"A candidatura tem apoio de movimentos organizados do partido", disse o deputado federal Edson Aparecido (PSDB).

Segundo ele, no fim do mês, haverá um manifesto formal desses grupos em favor da candidatura Alckmin.

"A candidatura tem de cumprir a estratégia do partido", afirmou o deputado Duarte Nogueira. Enquanto alckmistas articulam movimentos de apoio à candidatura do ex-governador, os defensores da manutenção da aliança entre PSDB e DEM já tornam pública sua opinião.

Ainda que sem pregar diretamente o apoio à reeleição de Kassab, o vice-governador e secretário estadual de desenvolvimento, Alberto Goldman (PSDB), evoca "responsabilidade política" ao recomendar a preservação da aliança.

"Nossa ação política deve levar em conta, em primeiro lugar, interesse público. Os outros interesses, por mais legítimos que sejam, partidários e pessoais, têm que se submeter a essa lógica."

Repetindo que o PSDB não pode se impor como cabeça de chapa, Goldman diz que essa é uma questão de sobrevivência política:

" Onde entra o interesse do cidadão? Em política, se você não se der conta que existe um mundo real, está perdido".

Colaborou EVANDRO SPINELLI, da Folha de S.Paulo


http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u363519.shtml

domingo, 13 de janeiro de 2008

PEDRO PORFÍRIO É ALTERNATIVA DO PDT COMO CANDIDATO A PREFEITO DO RIO DE JANEIRO

De: Pedro Porfírio
Para: Edson Nogueira Paim
Data: 12/01/08 22:38
Assunto: SOU PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO DO RIO DE JANEIRO


SOU PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO DO RIO DE JANEIRO

Espero sua opinião. A Pré-convenção será no dia 8 de março


VOU DISPUTAR A LEGENDA DO PDT CONVENCIDO DE QUE SOU A MELHOR ALTERNATIVA PARA O PARTIDO E PARA A CIDADE QUE CONHEÇO DE PONTA A PONTA

"Todas as crianças deveriam ter direito à escola, mas para aprender devem estar bem nutridas. Sem a preparação do ser humano, não há desenvolvimento. A violência é fruto da falta de educação"

Leonel Brizola (1922-2004)

Criar escolas de dia completo para alunos e professores, sobretudo nas áreas metropolitanas, onde se concentra a maior massa de crianças condenadas à marginalidade porque sua escola efetiva é o lixo e o crime. O que chamamos de menor abandonado e delinqüente é tão-somente uma criança desescolarizada, ou que só conta com uma escola de turnos.

Darcy Ribeiro (1922-1007)

Na Câmara, em 2007, as mesmas convicções de quando quase menino, em 1959, fui ao ministro da Guerra, Marechal Lott, pedir apoio para as casas dos estudantes pobres.

Com Brizola e Darcy Ribeiro, inaugurando mais uma escola de tempo integral.

Inaugurando uma creche pública no Jacarezinho.

No Alto do Morro do Alemão, o maior complexo de favelas do Rio de Janeiro. Ao fundo, a Igreja da Penha.

Alunas de dança do Projeto Mel nafavela do Jacarezinho, projeto que já atendeu a mais de mil crianças e adolescentes.

Cinco mil pessoas foram à Escola de Samba Estácio de Sá para celebrar meu casamento, em 1992, com a presença de Brizola, e lançar minha primeira candidatura a vereador.

Na Câmara, lutei em vão durante todo o ano de 2002 para aprovar o projeto do Código de Ética

Já em 2008, inaugurando a rede de água do Jacarezinho, com um castelo dágua de 1 milhão de litros, construído pela Prefeitura, uma luta de 9 anos do meu mandato. Presentes, o ministro Márcio Fortes, das Cidades, o vice-governador Pezão, e presidente da CEDAE, Wagner Victer. Nos dias seguintes, infelizmente, a polícia voltou a promover incursões violentas, com a morte de 9 pessoas, inclusive um menino de 3 anos, Wesley Damião, com três balas de fuzil.

Em meio a uma crise, assumi a Secretaria de Desenvolvimento Social pela primeira vez no início de 1985. Na foto aparece o nosso atual ministro Carlos Lupi, de barba.

Comunico aos amigos e amigas que formalizei minha inscrição como pré-candidato a Prefeito do Rio de Janeiro pelo PDT. A primeira decisão a respeito está prevista para a pré-convenção de 8 de março.

Tomei a iniciativa independente da briga judicial pelo respeito ao meu mandato legítimo de vereador, que permanece suspenso por uma liminar insustentável.

E o fiz convencido de que sou hoje a melhor alternativa do PDT, considerando que sou o único dos pré-candidatos com experiência no Executivo e com uma atividade política exclusivamente municipal.

Desde que assumi o primeiro cargo, em 1983 como Coordenador (sub-prefeito) das Regiões Administrativas da Zona Norte, procurei moralizar o serviço público, ao ponto de prender pessoalmente um fiscal que extorquia um micro-empresário na Penha e de apreender na 40ª DP manilhas de uma obra que estavam sendo instaladas fora das especificações.

Fui uma espécie de coringa do partido. Acumulei a Zona Oeste, por dois meses, além de ter sido duas vezes Secretário de Desenvolvimento Social (quando a SMDS incluía a Habitação) e presidente do Conselho de Contribuintes, "o tribunal administrativo" da Secretaria Municipal de Fazenda.

Fui escolhido para tais funções sem nunca ter pleiteado nada, até porque minha formação profissional é de JORNALISTA (desde fevereiro de 1961) , TEATRÓLOGO (com 8 peças encenadas, uma premiada com o Troféu Mambembe em 1977 como o melhor espetáculo do ano) e ESCRITOR (com 7 livros publicados), tendo participado intensamente dos acontecimentos em nosso país nos últimos 50 anos, o que me valeu o sofrimento na resistência, com uma prisão de um ano e meio, 16 dias de torturas e um longo período marginalizado das redações por conta dos meus "antecedentes políticos".

UMA DISPUTA DIFÍCIL

Não vai ser fácil ser escolhido, porque, para muitos EU SOU APENAS UM VEREADOR. Os outros dois pré-candidatos já declarados são deputados estaduais, um deles com um programa policial na Tv Record e outro com bastante credibilidade como homem de bem e grande atuação em várias lutas. Além disso, eles saíram na frente há muito tempo.

No entanto, creio ser possível mostrar aos militantes do PDT e à população que os tempos são outros. Posso dizer sem medo que conheço como ninguém os problemas deste Rio de Janeiro, onde fui recebido em 1959, ao completar 16 anos, vindo do Ceará.

Conheço igualmente a administração pública por dentro e fui sempre um gestor que agiu com o máximo de lisura, com o que realizava as obras da minha Secretaria pela metade do que a Secretaria de Obras gastava. No caso do saneamento básico, com o "Projeto Mutirão Remunerado", iniciado por minha antecessora Dilza Terra, implantei uma rede de 500 Kms de esgotos a um custo 80% mais baixo do que os das empreiteiras.

Quando assumi a SMDS pela segunda vez, em 1989, havia quase dez mil famílias em escolas e tendas de lonas, instaladas em condições subumanas desde o temporal de fevereiro de 1988. Em menos de 18 meses todas estavam abrigadas em conjuntos construídos pela Prefeitura.

Consolidei o programa de atendimento à população de rua com a utilização da "Fazenda Modelo" em Guaratiba, na qual as pessoas retiradas da rua se dedicavam à produção agrícola e à avicultura. Boa parte dessa produção era colocada a preços simbólicos em comunidades carentes.

Também implantei o programa "De Volta à Terra Natal" que, na época, em 1985, chegou a merecer uma matéria no "New York Times". Fui pioneiro na implantação dos médicos e agentes comunitários de saúde,nos programas de geração de renda e emprego e nos agentes comunitários de defesa civil, que hoje infelizmente não existem mais no Rio de Janeiro.

Em minha gestão, a SMDS assumi por inteiro a assistência às crianças portadoras de deficiência. Além do antigo Lar Francisco de Paulo, em Vila Isabel, a Secretaria construiu modernas instalações para o ensino e tratamento de deficientes em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.

Como presidente do Conselho de Contribuintes, mesmo sem ter formação de advogado, imprimi uma gestão tão eficiente, na velocidade dos julgamentos, como justa e transparente, nas suas decisões. À época, contrariei grandes e poderosos sonegadores de ISS e IPTU.

Desde 1993, exerço o mandato de vereador, como autêntico legislador. Ao contrário da maioria dos nossos edis, não monto "centros sociais" caríssimos, mantidos sabe Deus como. Oportunamente, farei chegar a você o resumo das minhas leis, que vão desde o programa de paternidade responsável, a libertação de taxistas explorados por diárias impagáveis, a transformação dos guardas municipais "terceirizados" em estatutários, até a multa para letreiros com erros de português.

Lutei quase que solitariamente durante todo o ano de 2002 para aprovar meu projeto de CÓDIGO DE ÉTICA da Câmara Municipal. Infelizmente, na votação final, a proposta foi derrotada com votos, inclusive, de vereadores de partidos que se diziam "éticos".

Sei, portanto, de todos os caminhos para reconquistar a confiança no administrador público e estou preparado para qualquer debate. O primeiro deles, pretendo ter com você, a quem me dirijo há anos pelas colunas da TRIBUNA DA IMPRENSA e do POVO .

Muitos dos meus interlocutores não são do Rio, mas, em acreditando nas minhas propostas, podem me dar uma grande ajuda. Nos próximos dias, publicarei num blog criado especialmente, a relação com endereços dos membros do Diretório Municipal do PDT e dos líderes de seus diretórios zonais, responsáveis pela escolha do candidato majoritário. Os que moram em nossa cidade peço desde já que me comuniquem se podem me dar um apoio já nessa fase de pré-candidato, inclusive organizando e comparecendo a reuniões.

Ao me lançar a essa difícil empreitada - NADA NA MINHA VIDA FOI FÁCIL - estou abrindo mão de uma eleição para vereador praticamente garantida. Move-me, no entanto, o sentido de uma nova missão, a garra que nunca me faltou e a confiança no meu desempenho na campanha e nos eventuais debates.

Este é apenas um comunicado. Estou preparando um documento mais amplo com propostas de governo. E espero contar também com sugestão de cidadãos como você.

Abraços

Pedro Porfírio

Fui pessoalmente a todas as obras do Projeto Mutirão, que implantou 500 Kms de rede de esgotos nas comunidades, a um custo equivalente a 20% do cobrado pelas empreiteiras, em pouco mais de três anos.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

DEM e PSDB debatem candidatura nas próximas semanas, diz Kassab

09/01/2008 - 16h58

Por Carmen Munari

SÃO PAULO (Reuters) - O prefeito Gilberto Kassab (DEM) disse nessa quarta-feira que sua possível candidatura à reeleição será debatida nas próximas semanas com o aliado PSDB, inclusive com a sua participação, se necessário.

"No nosso caso, além do debate interno, partidário, temos o debate da nossa aliança, e é evidente que nas próximas semanas esse assunto será debatido", disse Kassab a jornalistas ao lançar um projeto para as escolas de samba paulistanas.

Kassab, vice da chapa encabeçada por José Serra (PSDB), assumiu a prefeitura paulistana em 2006, quando Serra disputou e ganhou a eleição para o governo do Estado de São Paulo.

Agora, o DEM, com Kassab, e o PSDB, com o ex-governador Geraldo Alckmin, planejam disputar a prefeitura de São Paulo, o que ameaça a aliança entre as duas legendas.

A dificuldade leva Kassab a cogitar sua participação direta nas conversas.

"Em alguns momentos posso participar, como não. As questões serão debatidas com naturalidade pelos dirigentes do meu partido", afirmou.

Para se resguardar, o prefeito defende que todos os partidos, principalmente os grandes, tenham candidaturas próprias a cargos majoritários, "assim como é natural as candidaturas à reeleição de quem ocupa cargo público."

(Edição de Mair Pena Neto)

http://noticias.uol.com.br/ultnot/brasil/2008/01/09/ult1928u5206.jhtm

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Kassab inaugurará 80 obras até março para tentar se viabilizar

07/01/2008 - 05h37
Em uma tentativa não-declarada de viabilizar a sua candidatura à reeleição, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) se impôs para o início de 2008 uma maratona de inaugurações, revela reportagem publicada na edição desta segunda-feira da Folha de S.Paulo (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

No total, serão ao menos 80 obras de janeiro até final de março --quase uma por dia--, incluindo 58 AMAs (assistências médicas ambulatoriais), sete CEUs (centros educacionais unificados), canalizações de córregos, recuperação de viadutos, urbanizações de favelas e casas populares.

O prefeito tem pressa porque disputa com Geraldo Alckmin (PSDB) o direito de concorrer à prefeitura pela aliança PSDB-DEM. A estratégia de Kassab é rodar toda a cidade deixando a sua marca com pequenas obras.

Na última pesquisa Datafolha, no fim de novembro, Alckmin está em primeiro lugar, em empate técnico com a provável candidata do PT, a ministra Marta Suplicy. O tucano tem de 26% a 30% das intenções, dependendo do cenário. Kassab, de 13% a 22%. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Seu partido avalia que, se ele conseguir chegar a 30% nas pesquisas até março, o que não é nada fácil, Alckmin não terá como manter sua candidatura. Para o prefeito, a missão agora é governar a cidade. "Não está na pauta a questão eleitoral", disse.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u360758.shtml

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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.